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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Bolsa dos EUA atinge nível recorde em meio a otimismo com Trump

As bolsas de valores dos Estados Unidos se recuperaram nesta quarta-feira, 25, com o índice Dow Jones encerrando as negociações acima dos 20 mil pontos pela primeira vez na história, enquanto os investidores observam o anúncio de medidas do presidente Donald Trump.

Foto: AP

Tela mostra nível recorde do Dow Jones, em Nova York

O novo governo vem sinalizando que vai cumprir com as promessas de campanha, o que gerou apetite pelo risco nos mercados e um consequente avanço dos juros dos Treasuries (os títulos do Tesouro americano). O bom humor também foi verificado nas bolsas europeias, que fecharam majoritariamente em alta, mas o dólar perdeu força em meio a preocupação de que a postura protecionista de Trump prejudique a moeda. Entre as commodities, o petróleo fechou no terreno negativo, diante de um aumento dos estoques norte-americanos, e o cobre ficou perto da estabilidade.

Impulsionado por ações de companhias financeiras, o mercado acionário de Wall Street observou com ânimo a assertividade de Trump, que em sua primeira semana no poder já vem sinalizando medidas para diminuir a regulamentação do mercado e investimentos em infraestrutura. O índice Dow Jones registrou um fechamento recorde, avançando 0,78%, aos 20.067,83 pontos; enquanto isso, o S&P 500 subiu 0,80%, na máxima, aos 2.298,36 pontos; o Nasdaq encerrou em alta de 0,99%, aos 5.656,34 pontos. 

O clima também foi positivo no setor financeiro da Europa, onde todas as bolsas encerraram em alta, exceto a de Lisboa, que perdeu 0,07%. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,20%, a de Paris ganhou 0,99% e a de Frankfurt subiu 1,82%. As ações do Deutsche Bank saltaram 5,75%, na expectativa de que os resultados trimestrais, que serão apresentados na próxima semana, superem as projeções dos analistas. Ainda circulam no mercado rumores de que a instituição poderá fazer uma oferta pública de ações de sua gestora de recursos.

Os juros dos Treasuries também avançaram nesta quarta-feira, diante do aumento do apetite pelo risco. No horário acima, o juro da T-note de 2 anos subia para 1,243%; o rendimento da T-note de 10 anos avançava para 2,518%; e o yield do T-bond de 30 anos ia a 3,106%. O movimento do mercado de bônus também foi reforçado por um leilão de notes de 5 anos que registrou fraca demanda.

Apesar do bom humor no mercado, o dólar perdeu terreno ante as principais rivais enquanto Trump anuncia medidas de reforço no controle imigratório, como "uma maior barreira física entre o México e os EUA". A noção de que a maior economia do planeta deve se voltar para si levanta preocupações sobre o futuro do comércio global. No fim da tarde, o dólar caía para 113,61 ienes, o euro subia para US$ 1,0738 dólares e o peso mexicano era negociado a US$ 0,047.

No mercado de commodities, o petróleo WTI para março fechou em queda de 0,81%, a US$ 52,75 por barril, na Nymex. Na ICE, em Londres, Brent para o mesmo mês caiu 0,65%, a US$ 55,08 por barril. A matéria-prima se viu prejudicada com a notícia de que os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram 2,84 milhões na semana passada, mais do que a previsão de 2,1 milhões, enquanto os de gasolina avançaram 6,796 milhões, bem acima do ganho de 300 mil barris estimado por analistas.

O cobre, por sua vez, fechou em alta de 0,05%, a US$ 2,7100 por libra-peso, na Comex. Pesam sobre os contratos preocupações sobre uma possível greve de mineiros do Chile, um dos maiores produtores mundiais da matéria-prima.

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