Ainda não tive oportunidade de assistir um minuto sequer do Big Brother Brasil 2017, mas fazendo minhas leituras na internet sou informado de atitudes racistas contra uma integrante do programa, de nome Gabriela Flor.
Outros participantes da casa mais degenerada do Brasil criticam o cabelo crespo de Flor, chegando-a a comparar ao famoso ex-jogador da Colômbia Valderrama, que se destacava nos gramados pelo cabelo grande, crespo e espalhado.
Por ser baiana, Gabriela foi chamada também pelos seus “amiguinhos” do BBB de macumbeira. Aí são dois preconceitos num só: um contra os nordestinos em geral e uma infeliz generalização: a de que quem nasce ou mora na Bahia faz macumba.
Saiu o chato do Pedro Bial e entrou um apresentador mais palatável, porém o Big Brother continua uma porcaria.
É alienante e vazio, faz a putaria parecer uma coisa natural, incentiva a competição, as brigas, baixarias e ainda abre espaço para a intolerância e o racismo.
A expressão Big Brother (Grande Irmão) foi usada pelo escritor inglês George Orwell no seu famoso livro “1984”, em que faz uma crítica contundente do comunismo russo, à época liderado pelo cruel e despótico Josef Stalin.
O grande irmão é o ditador onipresente, que vigia até os pensamentos das pessoas e as envia para a morte se discordarem do sistema.
Essa é a origem do nome Big Brother, que no Brasil tem tudo a ver com a Globo e o governo atual, um arremedo dos regimes totalitários de verdade.
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