A chapa da frente de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) Pernambuco quer mudar deixou para o fim de abril a definição sobre a chapa majoritária. Ao contrário dos eventos anteriores, quando os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) enfatizaram que estavam “à disposição” do grupo, no ato deste sábado (7), em Ipojuca, só o petebista fez isso no seu discurso.
“Eu me coloquei reafirmando que estou à disposição do grupo e isso desde o primeiro encontro, mas reafirmei também que apoiarei qualquer um dos companheiros que venha a merecer a escolha do grupo”, afirmou em entrevista depois do ato da oposição, no entanto. Armando disse ainda ter esperança de ter o MDB na frente.A entrada oficial do partido depende da conclusão da briga judicial entre Fernando Bezerra e o vice-governador Raul Henry pelo comando da sigla. Enquanto o senador está na oposição, Henry é um dos principais aliados de Paulo Câmara.
O deputado federal Mendonça Filho (DEM), ex-ministro da Educação, afirmou que o momento agora é de discutir a formação da chapa. “Aqui não tem briga de vaidades, gente querendo passar a perna um no outro, tem um espírito de fortalecimento do Estado. Para isso, cada um tem que colocar um pouco de lado os projetos pessoais”, disse.
Esse foi o tom adotado também por Fernando Bezerra em seu discurso.
“Meu nome não está excluído nem será imposto, faz parte de um contexto de grandes opções. Não depende só da minha vontade. Eu tenho disposição para tudo, para disputar a majoritária e a reeleição para deputado federal”, afirmou ainda Mendonça Filho.
De acordo com FBC, nas chapas proporcionais, os cálculos do grupo são para eleger entre oito e nove deputados federais. Para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a frente espera eleger mais de um terço dos 49 deputados estaduais.
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