Por Arthur Cunha – especial para o blog
Hoje é dia 17 de dezembro – já faz quase dois meses que a eleição a acabou. As oposições precisam, de uma vez por todas, desarmar os palanques, seja em nível nacional, seja aqui em Pernambuco. Quem venceu, venceu. Terá a hercúlea missão de governar em tempos de crise. Temos mais é que torcer para que Jair Bolsonaro e Paulo Câmara acertem mais do que errem. E que conduzam os caminhos do Brasil e de Pernambuco com parcimônia e habilidade, colocando sempre os interesses do povo em primeiro lugar.
A quem perdeu, caberá juntar os cacos, reconhecer a vontade soberana do povo, entender o motivo pela qual foi derrotado e fiscalizar quem está no poder. Pronto, acabou. Eleição agora só em 2020. Daqui para lá, é mais do que necessário que todos se unam em prol da coletividade. Nosso país e nosso estado precisam – e muito! – disso.
Não dá mais para aceitarmos episódios como o de Caruaru nesse final de semana, onde a prefeita Raquel Lyra levou um puxão de orelha público do adversário Tony Gel. Ela tropeçou por não descer do palanque. A gestora disse, em cima do palco onde estava toda a Frente Popular, que o Hospital São Sebastião não estava funcionando a pleno vapor, quando, na verdade, ele estava com os 60 leitos prometidos funcionando.
Mesma postura que teve seu pai, o ex-governador João Lyra, que, em entrevista à Rádio Jornal, disse que Câmara mentiu durante toda a campanha para se reeleger – Lyra, vale salientar, disputou no com Paulo a indicação para ser o candidato da Frente Popular, em 2014. As críticas seguiram na segurança, área, inclusive, onde o Governo Paulo vem dando resposta: são 15 meses de redução no índice de homicídios. Já deu. O povo precisa é de serviço prestado. Em Caruaru, elegeu Raquel e depois Paulo para administrar. A hora, agora, é de união. Lá na frente o povo vai julgar de novo.
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