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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Semana decisiva para formação do novo secretariado estadual

Já se passou a metade do mês de dezembro e até agora nenhuma notícia por parte do governador Paulo Câmara quanto a nova composição do secretariado. Esta demora parece ter origem no que pode se chamar de “Manual dos governadores reeleitos”, quando estes, confortáveis pelo sucesso eleitoral, se dão ao luxo de postergar ao máximo a divulgação.
Em 2014, ano em que foi eleito, Paulo Câmara anunciou o seu secretariado no dia 15 de dezembro, mesma data utilizada pelo seu antecessor Eduardo Campos quando estava prestes a assumir o governo pela primeira vez no ano de 2006. Em 2010, já reeleito, Eduardo Campos seguiu à risca o “manual” e estendeu o anúncio para o dia 27, véspera do inicio do seu segundo governo.
O que se sabe até agora é que, a principal desculpa utilizada para explicar a demora do governador em divulgar os nomes que comporão a sua nova equipe, estaria na chamada “restruturação  administrativa” que pretende empreender. O chefe do executivo estadual “estaria” se debruçando no novo formato para o primeiro escalão, onde se avalia a fusão e até extinção de pastas. O projeto deverá ser encaminhado ainda esta semana para a ALEPE. Apesar da “restruturação” está sendo apontada pela demora, o que se sabe é que o retardo do anúncio está servindo como uma espécie de teste para os aliados. 
Em conversa com algumas fontes, o blog obteve a informações de que alguns presidentes de partidos da base estariam com agenda marcada com o governador nesta semana e que a principal pauta é a nova composição do primeiro escalão.
Na última semana o governador chegou a conversar com Humberto Costa (PT), que por sua vez deixou escapar o interesse do seu partido na pasta de Agricultura. Por sua vez, o movimento do petista não foi digerido por Wolney Queiroz, presidente estadual do PDT, partido que detém o comando da Secretaria de Agricultura, que taxou a ação do senador de “assédio” e “deselegante”. Vale lembrar que Wolney também chegou a conversar com Paulo recentemente. Para distensionar este clima e assim agradar a ambos os líderes do PT e PDT, alguns palacianos chegaram a cogitar a possibilidade de dividir a secretaria de Agricultura em duas ( uma parte ligada aos movimentos sociais e outra ao agronegócio), o que vai na contramão do que está acontecendo no país, que sugere a redução de pastas.
Deixando como está ou reduzindo as secretarias, o certo é que Paulo fará o possível para acomodar os principais partidos da Frente Popular. Para isto deverá levar em consideração não apenas a governabilidade presente, mas também a manutenção desta coalizão com vistas a manter a hegemonia do seu partido no futuro.
Radar Político - Ponto de Vista

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