Geraldo
Alckmin deve conversar ainda esta semana com o presidente do PSB em São
Paulo, Jonas Donizete, quando pode optar por se filiar ao Partido
Socialista Brasileiro.
Caso
o entendimento seja concretizado, o ex-governador estará mais próximo
de ser o vice de Lula, na chapa encabeçada pelo petista, que até o
momento lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida rumo ao
Palácio do Planalto.
Próximo de se aliarem no plano nacional, o PSB e o PT ainda não se entenderam em São Paulo.
No
estado, o Partido Socialista tem como pré-candidato a governador Márcio
França, enquanto o PT tem como postulante o ex-ministro Fernando
Haddad. O petista está à frente nas pesquisas, mas nenhum dos dois quer
abrir mão de suas pretensões.
Já
em Pernambuco está mais fácil. O próprio Lula reconheceu o direito do
governador Paulo Câmara comandar a sua sucessão, cabendo ao PT indicar o
vice ou o candidato ao senado, na chapa da Frente Popular.
Aliado
histórico do PT, o PSB de Pernambuco percorreu outros caminhos em 2014,
quando apoiou Aécio Neves no segundo turno e em 2016, ao garantir os
votos necessários para o afastamento de Dilma Rousseff.
Em
2018 os dois partidos de esquerda estiveram juntos novamente e Paulo
Câmara foi reeleito em aliança com os petistas. Tudo indica que em 2022
PT e PSB vão estar de novo no "mesmo barco", possivelmente com uma chapa
juntando Lula e Alckmin para enfrentar Jair Bolsonaro.
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