O déficit de moradias no Brasil alcança cerca de seis milhões, não é brincadeira um país com tanto território ter tanta gente sem ter onde morar, morando em lugares com condições insalubres ou retirando parte muito significativa de baixos salários para pagamento de aluguéis, em alguns casos também em lugares de difícil acesso e sempre as voltas com o medo de deslizamentos de terra em períodos chuvosos, os desastres que são registrados praticamente todos os anos não são apenas um fenômeno da natureza, é o resultado das desigualdades abismais da nossa sociedade que não se preocupou bem antes com quem não tinha onde morar.
O programa Minha Casa Minha Vida foi retomado no último dia 14 de fevereiro pelo presidente Lula, e famílias que vivem em busca da casa própria podem se escrever e sonhar com a tão sonhada residência, políticas de Estado não devem ser transformadas em política de governo, quem não tem um teto tem pressa, nem só de pão vive o homem, mas de dignidade plena, e isso inclui logicamente um bom lugar para morar, o programa foi prejudicado no governo anterior, pois entregou menos do que se esperava, que o lançamento no novo governo seja realmente para a realização de sonhos, o Brasil não pode viver a sombra apenas de promessas e de especulação.
Muitos não poderão contar mais com qualquer apoio do Estado para recuperar prejuízos impagáveis, falo claro, de vidas perdidas em encostas e morros após desabamentos ou soterramentos, mas quanto mais política séria e eficaz, menos vidas marcadas pela lágrima da perca. No mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.
Professor Rimário
Graduado em História, Pós-graduado em História Contemporânea, Pós-graduado em Ciências da Educação.
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