Desde que foi eleito Senador, Humberto Costa tomou falsos ares de
político sério e compenetrado, virou até relator do Conselho de Ética do
Senado. Tudo parecia sobre controle, enquanto ele desfilava sua
prepotência petista pelos corredores do Congresso. Mas tudo se diluiu,
quando num momento impensado, destratou o deputado Onyx Lorenzoni e
ouviu de volta que ele, Humberto Costa, era um “sanguessuga”. Lívido
como um vampiro, levantou da cadeira e chamou o parlamentar gaúcho para
brigar fora do bar, digo, do Congresso. As sanguessugas vão processar o
deputado Onyx, por difamação, a exemplo de políticos alcoólatras que não gostam de imprensa pelo Brasil afora.
Foto: Antônio Cruz/Agencia Brasil
Humberto Costa pensava que ninguém mais se lembrava...
Humberto Costa pensava que ninguém mais se lembrava...
Lauro Jardim, no seu Radar Online, desta quinta-feira, 10, contou o que tinha acabado de acontecer dentro da sessão secreta da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga Carlinhos Cachoeira.
CLIMA HOSTIL
”Fechou o tempo na CPI mista do Cachoeira. Há pouco, o deputado Onyx
Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Humberto Costa(PE-PE) quase saíram no
braço em pleno depoimento do delegado federal Matheus Mella.
O entrevero começou quando Ônyx reclamou do fato de advogados dos investigados pela operação estarem assistindo a sessão secreta da CPI: – Precisamos ter mais ordem aqui, presidente, porque isso daqui a pouco vai virar um circo. Sentado no fundo do plenário, Costa resolveu interferir: – Já virou! Ônyx mandou Costa repetir a ironia e Costa não vacilou: – Já virou. O senhor é um palhaço de circo. Ônyx reagiu: – E você é um sanguessuga! Tiroteio verbal instalado, os parlamentares precisaram segurar a dupla para evitar a primeira troca de sopapos na CPI. Costa, mesmo contido, não desistiu: – Quero ver o senhor lá fora. Vamos discutir lá fora agora”, afirmou Humberto Costa”. |
O
estigma de ser sanguessuga e/ou Vampiro persegue o Senador Humberto
Costa, desde que foi Ministro da Saúde, ano e meio, no primeiro governo
Lula.
Em julho de 2006, foi descoberto e alardeado um esquema de corrupção que ficou conhecido o Escândalo dos Sanguessugas, a Máfia das ambulâncias, ou a Máfia do Sangue, numa operação da Polícia Federal que se chamava “Operação Vampiro”: uma quadrilha que funcionava dentro do Ministério, então comandando por Humberto, que desviava dinheiro do Ministério da Saúde, para a compra superfaturadas de ambulâncias e medicamentos que atuam no processo de coagulação do sangue, os hemoderivados.
A Revista Veja de 26 de julho de 2006, contou que o rastro do suborno e do tráfico de influência chegara à porta do gabinete do ex-ministro da Saúde Humberto Costa.
Com a evolução das investigações, o então ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações referentes a Operação Vampiro.
Supostamente a Polícia Federal acreditou que o então ministro Humberto Costa, teria participado do esquema (?) indiretamente. Humberto dava carta branca ao corrupto de sua confiança, Antônio Alves de Souza, personagem que foi importado de Pernambuco e nomeado por Humberto, inicialmente como seu chefe-de-gabinete e depois secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, onde teve espaço e poderes para tornar possível a atuação da quadrilha.
Em 2010, surpreendentemente, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 5ª Região, em Recife, absolveu, por unanimidade, o ex-ministro Humberto Costa das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha “no caso da "máfia vampiros", por falta de provas”.
Eleito Senador, por obra, graça e prestígio do Governador Eduardo Campos, Humberto, desde então, exibe uma prepotente inocência imaculada. Imaginava-se poderoso e respeitado, dando-se, até ao luxo de ser o duro e inflexível, relator do processo de cassação do senador Demóstenes Torres.
Então aconteceu que o deputado Onyx Lorenzoni, o trouxe de volta a dura realidade, falou na lata, o que dizem pelas suas costas.
Humberto já ameaçou, no passado, processar quem o chamasse de Vampiro. Afinal o Tribunal Regional Federal disse que não havia provas suficientes para acusá-lo de vampirismo. Por outro lado, porém, não há jurisprudência que ampare que a decisão de um tribunal, composto por mortais, tenha competência para livrar um vampiro da maldição eterna.
O que se viu, no incidente na CPMI de Cachoeira, foi um transbordamento da prepotente e indomável fúria vampiresca do senador Humberto Costa, vendo seu passado, supostamente enterrado, o assombrar novamente, logo agora que ele sonhava sair candidato a Governador de Pernambuco.
Em julho de 2006, foi descoberto e alardeado um esquema de corrupção que ficou conhecido o Escândalo dos Sanguessugas, a Máfia das ambulâncias, ou a Máfia do Sangue, numa operação da Polícia Federal que se chamava “Operação Vampiro”: uma quadrilha que funcionava dentro do Ministério, então comandando por Humberto, que desviava dinheiro do Ministério da Saúde, para a compra superfaturadas de ambulâncias e medicamentos que atuam no processo de coagulação do sangue, os hemoderivados.
A Revista Veja de 26 de julho de 2006, contou que o rastro do suborno e do tráfico de influência chegara à porta do gabinete do ex-ministro da Saúde Humberto Costa.
Com a evolução das investigações, o então ex-ministro da Saúde e candidato ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações referentes a Operação Vampiro.
Supostamente a Polícia Federal acreditou que o então ministro Humberto Costa, teria participado do esquema (?) indiretamente. Humberto dava carta branca ao corrupto de sua confiança, Antônio Alves de Souza, personagem que foi importado de Pernambuco e nomeado por Humberto, inicialmente como seu chefe-de-gabinete e depois secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, onde teve espaço e poderes para tornar possível a atuação da quadrilha.
Em 2010, surpreendentemente, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 5ª Região, em Recife, absolveu, por unanimidade, o ex-ministro Humberto Costa das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha “no caso da "máfia vampiros", por falta de provas”.
Eleito Senador, por obra, graça e prestígio do Governador Eduardo Campos, Humberto, desde então, exibe uma prepotente inocência imaculada. Imaginava-se poderoso e respeitado, dando-se, até ao luxo de ser o duro e inflexível, relator do processo de cassação do senador Demóstenes Torres.
Então aconteceu que o deputado Onyx Lorenzoni, o trouxe de volta a dura realidade, falou na lata, o que dizem pelas suas costas.
Humberto já ameaçou, no passado, processar quem o chamasse de Vampiro. Afinal o Tribunal Regional Federal disse que não havia provas suficientes para acusá-lo de vampirismo. Por outro lado, porém, não há jurisprudência que ampare que a decisão de um tribunal, composto por mortais, tenha competência para livrar um vampiro da maldição eterna.
O que se viu, no incidente na CPMI de Cachoeira, foi um transbordamento da prepotente e indomável fúria vampiresca do senador Humberto Costa, vendo seu passado, supostamente enterrado, o assombrar novamente, logo agora que ele sonhava sair candidato a Governador de Pernambuco.
Foto: arquivo
Uma coisa é certa, Humberto Costa está de olho no pescoço do deputado Onyx Lorenzoni
Mesmo
não havendo provas suficientes que Humberto Costa tenha sido, deixou de
ser, ou seja, um vampiro, aconselhamos o deputado gaúcho Onyx
Lorenzoni, que, por vias das dúvidas, de agora em diante, traga sempre
consigo: cabeças de alho, uma porção de água benta, um crucifixo e uma
estaca de carvalho. Cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém.
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