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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Resumo da reunião da Câmara de vereadores de Santa Cruz direto do Blog de Ney Lima

“Acho que nós temos que ir para a Justiça”, afirmou o vereador sobre o embate de acusações entre ele e Ernesto Maia (PTB)


Em seu discurso, o parlamentar pediu desculpas à população, afirmando que houve excessos em seu discurso realizado na semana passada, no qual proferiu ataques verbais ao vereador Ernesto Maia (PTB):

“Eu devo desculpas a população, como pessoa pública”, destacou.

O parlamentar falou também da decisão de Ernesto de protocolar, junto ao Ministério Público, a quebra de sigilo bancário e fiscal dele e de sua família, retrucando que o vereador não podia fazer essa autorização sem as assinaturas de seus parentes e que teria faltado a autorização para a quebra de sigilo telefônico: “Cada um responde por si”, enfatizou, citando a falta dessas assinaturas.

Nesse momento, o vereador Ernesto pediu um aparte e respondeu que “Está autorizado. Se precisar de assinatura a gente leva, o quem for. Da minha família, dos meus irmãos, da minha mãe, da minha esposa e de quem me cerque”.

Dimas enfatizou que Ernesto deveria levar as assinaturas, já que os seus familiares o fizeram e pediu que o vereador anexasse também à quebra de sigilo telefônico no seu pedido. Ernesto prontamente aceitou: “Pode ter certeza que será levado e esse sim (a quebra de sigilo telefônico) é que está a disposição”.

Dimas também enfatizou que não vai mais ficar discutindo sobre esse assunto na tribuna e que deixará para que a Justiça decida ou até mesmo a instauração de uma CPI na Câmara para definir o caso: “O bate-boca aqui vai ficar nisso:

Eu digo uma coisa e o senhor diz outra. Acho que nós temos que ir para a Justiça. Eu processei o senhor, eu vou ter a oportunidade de provar o que estou dizendo do senhor e o senhor vai ter oportunidade de provar o que está dizendo sobre mim”, enfatizou.

Dimas também citou que processou todos os vereadores que participaram das denuncias sobre o caso da empresa laranja, em que Dimas é citado como proprietário de uma empresa que presta serviços públicos.



“Ao invés da prefeitura batalhar para ampliar, mandou destruir”, referindo-se a demolição parcial da praça do bairro da Palestina


Em seu discurso, o parlamentar citou o caso da praça situada no bairro da Palestina, que foi recentemente demolida parcialmente por autorização da Secretaria de Infraestrutura por estar instalada em terreno particular.

O parlamentar falou que ontem (17), recebeu um telefonema afirmando que a praça estava sendo demolida e fez críticas à prefeitura por, segundo ele, não tomar uma posição sobre o caso, para impedir a demolição do local: “Ao invés da prefeitura batalhar para ampliar, mandou destruir”, enfatizou.

O vereador também citou que a praça foi construída no ano de 2007, na segunda gestão de José Augusto maia (PTB) e afirmou achar estranho do porque a reclamação de propriedade ter sido feita somente agora, quase 05 anos depois de a praça estar lá instalada e criticou o secretário de infraestrutura, Antônio Carlos, por dar um alvará autorizando a demolição da praça para construção de um imóvel particular:

“Jamais ele poderia ter assinado uma licença de construção, onde a praça estava servindo a população. Se a dona, ou que se diz dona, quer derrubar, quer demolir, que entre na Justiça. Que vá atrás de seus direitos, mas jamais um secretário, que era para cuidar do patrimônio publico, poderia fazer uma coisa dessas”, enfatizou Junior.

Nesse momento, Dimas pediu um aparte e afirmou que, pelo tempo que a praça estava construída, ela já era de propriedade de prefeitura e afirmou também que é necessário que haja uma investigação para provar a origem dos documentos apresentados pela suposta proprietária do local:

“O que se é preciso fazer é investigar a origem dessa escritura. A gente tem que saber como essa escritura foi chegar até essa mulher”, onde ele afirmou que o terreno já foi de propriedade de outras pessoas ligadas a prefeitura.



Parlamentar aumenta as denúncias contra Dimas, sobre o caso da empresa G. Mergulhão


No início de seu discurso, o vereador iniciou ironizando o vereador Dimas Dantas, sobre seu pedido de desculpas a população por excessos, cometidos por ele, na reunião anterior:

“Acho que ele deveria ter a hombridade e pedir desculpas a mim também, mas só pediu desculpas às pessoas pelo comportamento alterado que aconteceu dele, na semana passada”.

Ernesto citou também que, quem está no poder publico e for questionado, em vez de atacar ou denegrir com uso de palavras como “canalha”, Dimas deveria ter outra postura e aproveitou para alfinetar seu algoz:

“Eu não levo muito em consideração porque, há quatro anos atrás, ele chamou Edson Vieira de canalha e hoje é o vice de Edson Vieira. Então, talvez seja uma prática do vereador esse tipo de ataque”.

O vereador também citou que diversas questões sobre as denúncias feitas por Ernesto no caso da G. Mergulhão LTDA, deveriam ser explicadas por Dimas a exemplo de uma suposta falsificação de assinaturas e de um cheque dado pela compra de uma máquina que, segundo Ernesto, Dimas teria pedido para que seu nome não fosse citado na compra.

Ernesto também citou casos de que essa empresa teria feito uma ação contra “um popular” que, segundo Ernesto, a empresa não teria feito o pagamento de aluguel e que esse popular teria despejado a mesma do local.

Ernesto citou nomes de pessoas que, supostamente, estariam ligadas a Dimas no Processo: Gustavo e Elba. Segundo Ernesto, Dimas, quando era líder do governo, teria tentado intimidar Galego de Mourinha quando este era secretário para que o caminhão continuasse prestando serviços mesmo sem condições de uso.

Ainda segundo Ernesto, por essa pessoa ser do convívio de Dimas, Dimas teria dito que isso era justo.

O parlamentar também afirmou que Dimas tem que cumprir sua palavra de que, caso envolvido nessas denúncias, ele manteria sua palavra de renunciar ao cargo de vice-prefeito: “São fatos e coincidência que o vereador Dimas vai ter que esclarecer ao Ministério Público sobre essas questões”.



“Essa é que veio recheada, essa é que vem pra dar dor de cabeça”, afirma parlamentar sobre a possível chegada das contas de 2008, que apontariam a contratação de 700 funcionários para promover a compra de votos


Em seu discurso, o parlamentar falou sobre o caso da praça, situada no bairro da Palestina, citando que poderia ter havido a doação de terrenos que, segundo ele, foram favorecidos por José Augusto Maia.

O parlamentar citou também que está aguardando chegar a prestação de contas de 2008, para serem votadas, afirmando que essas constas são antecedentes as eleições que elegeram Toinho do Pará e que essas contas mostrariam que 700 funcionários foram contratados, de maneira irregular, para favorecer a compra de votos: “Essa é que veio recheada, essa é que vem pra dar dor de cabeça”, enfatizou o parlamentar.
Francisco Ricardo citou também duras críticas a Ernesto, onde afirmou que pessoas da Secretaria de Educação e da Saúde foram coagidas e promovidas a supervisoras para votarem em Ernesto.

O parlamentar fez duras críticas a Secretária de Educação Socorro Maia, onde ironizou-a dizendo que, mesmo “ela sendo tão premiada, a educação está falida. É evasão escolar e merenda de má qualidade”.

Francisco Ricardo também citou que a situação afirmava que a oposição não voltaria ao poder, mas que isso aconteceu devido ao fato do povo ter dado a resposta antes, desde a Eleição Interna do Moda Center (realizada em 2010) e também agora, nessas eleições: “Nem para vereador Zé  ganha agora em Santa Cruz.
 
 
 

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