Eu gosto de observar as mudanças no comportamento da sociedade, raras vezes em uma conversa aqui e outra alí, encontro alguém para dialogar sobre estas transformações, são coisas que muitas vezes vão passando despercebidas juntas com o tempo. Então, vamos lá!
Os atuais processos político-sociais, particularmente os que ocorrem nos municípios do Brasil, precisariam ensinar que desde o governo, com vontade política, é possível impulsionar a participação do povo no processo de governar, avançar na construção desde baixo do ator coletivo, propiciando processos de desenvolvimento de sua consciência e organização, por que estes são os pilares da construção do poder popular.
É precisamente por isso que estas experiências deveriam se empenhar em apoiar processos de transformação cultural e política dos povos através da prática educativa, entendendo-os como fatores indispensáveis para levar a cabo mudanças sociais desde a raiz, sustentá-las e aprofundá-las.
Bom, vamos simplificar e ir direto ao ponto; Pretender que uma vez vencidas as eleições, ao assumir o governo pode-se atuar ignorando a inteligência do povo é a pior das gozações dos políticos/governantes atuais, que ao chegar ao poder, na maioria das vezes, usando de manobras políticas, tendo participações financeiras e outros tipos de corrupções que se perpetuam neste nosso sofrido Brasil, acham-se muitas vezes perdidos, e estes, recebem vários nomes populares,os quais podemos chamar de "apadrinhados", "herdeiros" ou simplesmente e definitivamente "fantoches".
O absurdo corre solto nas câmaras municipais, este local é o foco, para o qual eu quero transferir o olhar dos amigos leitores. As casas legislativas deste país se transformaram em verdadeiros "circos", é possível encontrar figuras populares hilariantes, típicos palhaços, vestidos de representantes do povo. São radicalistas extremos, analfabetos, interesseiros e sanguessugas que vivem rindo do povo, evidencio aqui as excessões é claro, mas tem sido uma prática comum, ver o cargo de vereador como apenas um "emprego".
Antes de ser tachado como preconceituoso, quero deixar bem claro aqui que não tenho interesse em discriminar, ofender e nem sequer menosprezar ninguém, meus posicionamentos estão voltados aos governantes eleitos.
Como se pode querer fazer do Brasil um país de primeiro mundo, se continuamos elegendo analfabetos? Pessoas limitadas, que ao chegar ao poder serão apenas "fantoches" dos "espertos", se transformarão em meros subordinados agraciados com tapinhas nas costas e regalias, deixando-os enfeitiçados, a partir daí são facilmente manipulados, umas vez que desprovidos do conhecimento necessário para o exercício de uma função tão importante; a de Representante do Povo.
Como avançar, se o que prevalece é o interesse de mentes retrógradas? Por outro lado, o povo tem dado oportunidades a representantes incapacitados de dar um tapa na mesa e brigar por opiniões e direitos.
Em tempos de seca a escassez de água prejudica a sobrevivência.
Em tempos de eleição, as chuvas de dinheiro prejudicam a inteligência.
Até quando vamos continuar elegendo "mamulengos"?
Tudo bem que a democracia é um grande show, o povo é a platéia e os políticos são os artistas. Mas acabou-se o debate de ideias, acabou-se os interesses de lutar pelos objetivos do povo e tudo transformou-se num grande palco de ventrículos, manipula-se primeiro o povo e em seguida os eleitos, podemos concluir dizendo que o Brasil tornou-se na verdade um país de "mamulengos no poder!"
Paulo Pereira
Designer e
estudante de Publicidade
Taquaritinga do Norte-PE
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