O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) pediu reforço em sua
segurança pessoal durante encontro com representantes da Secretaria de
Direitos Humanos e do gabinete da ministra Maria do Rosário, nessa
quinta-feira, 21. O apelo foi feito após a divulgação de uma falsa
entrevista que o parlamentar teria concedido à CBN e de um vídeo que
mostra opositores do presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Minorias, pastor Marcos Feliciano (PSC-SP).
Pelas redes sociais circulou áudio de uma suposta entrevista que o
político teria dado à emissora de rádio, defendendo a pedofilia. Em
resposta, a CBN emitiu nota denunciando o caso como uma calúnia.
“Trata-se de uma informação totalmente falsa sobre uma suposta
entrevista do deputado federal Jean Wyllys”, divulgou no Facebook. O
veículo do Sistema Globo de Rádio enfatizou: “tal declaração nunca foi
feita na CBN”.
Da mesma forma, o vídeo intitulado “Pastor Marco Feliciano” cita
opositores ao pastor, entre eles o deputado do PSOL, que seriam “líderes
que fazem discursos políticos inflamados no preconceito contra
cristãos”.
Segundo comunicado divulgado pelo gabinete de Wyllys, solicitar mais segurança foi uma medida tomada após “centenas de insultos e ameaças à vida e segurança do deputado recebidos nos últimos dias”.
Segundo comunicado divulgado pelo gabinete de Wyllys, solicitar mais segurança foi uma medida tomada após “centenas de insultos e ameaças à vida e segurança do deputado recebidos nos últimos dias”.
O comunicado informa que os ataques foram feitos após “campanhas
difamatórias divulgadas inclusive por funcionários da própria Câmara dos
Deputados lotados no gabinete do deputado pastor Marco Feliciano”. Em
contato com o Comunique-se, a equipe do socialista-cristão negou
realizar qualquer ação do tipo e afirmou que “não existe campanha
difamatória, mas diferença ideológica”.
Deputado fala em "campanhas difamatórias" da oposição (Imagem: Lúcio Bernardo Jr./Agência Câmara
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