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domingo, 17 de março de 2013

PSD DIVIDIDO ENTRE ESTAR COM DILMA OU APOIAR EDUARDO


Presidente do partido em PE, André de Paula, defende PSD ao lado do governador Eduardo Campos (Foto: Allan Torres/Arquivo Folha)


Ao que parece, a decisão comunicada pelo presidente nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, à presidente Dilma Rousseff (PT), durante um jantar na quarta-feira (13) – de o partido aderir o governo somente em 2014 -, extrapola uma eventual pecha de adesismo que poderia recair sobre o partido. O posicionamento aponta uma aparente divisão. Setores da sigla estão “sedentos” por integrar à base do Governo Federal, enquanto outros aguardam a definição de uma candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Vale ressaltar que o partido nasceu, em 2011, sob forte influência de Campos, bem como com estímulo de Dilma e Lula para sua criação.


Kassab diz que PSD não entrará na base até 2014


Na lista dos interessados em apoiar, de pronto, o Governo Dilma estão o governador do Amazonas, Omar Aziz; o vice-governador da Bahia, Othon Alencar; além do vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Na outra ponta, os entusiastas de uma candidatura de Eduardo Campos estão os egressos de outros partidos da oposição, como o presidente do PSD de Pernambuco, André de Paula; a senadora por Tocantins, Kátia Abreu; entre outros.


Enquanto o clima indefinição paira sob as fileiras do PSD, as bancadas do partido no Congresso Nacional seguem adotando uma postura, digamos, não governista declarada, mas de independência em aspas. Isso porque, na maioria das matérias que foram à votação – e de extremo interesse do governo – os pessedistas não faltaram com a presidente Dilma Rousseff.


“A posição do presidente Kassab é coerente. Primeiro para que o PSD não seja confundido com uma moeda de barganha, que troca espaço por apoio político. E depois porque há possível candidatura do governador Eduardo Campos”, explicou André de Paula, ao Blog da Folha. “Com o governador na disputa, o quadro se altera e o jogo está aberto”, acrescentou o pessedista, destacando seu favoritismo por uma apoio ao líder socialista.
 
Do Blog da Folha de Pernambuco

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