Ninguém pode imaginar que um juiz vá decretar a prisão preventiva contra um ex-prefeito e assessor do Ministério da Casa Civil, se não possuir provas muitos robustas da veracidade das acusações. O Ministério Público e a polícia, em três anos, reuniu depoimentos de 23 vítimas que acusam o ex-prefeito petista de oferecer dinheiro e emprego na prefeitura em troca de favores sexuais. A ministra Chefe da Casa Civil conterrânea e colega de partido do tarado disse que não sabia da investigação.
Foto: João Carlos Frigério/Estadão
PRESO EM FOZ DO IGUAÇU - Eduardo Giaevski, não pode ser considerado um petista inteligente, foi encontrado escondido na casa de parentes, em Foz do Iguaçu. Claro que a polícia ia procurar lá, meu caro tarado.
PRESO EM FOZ DO IGUAÇU - Eduardo Giaevski, não pode ser considerado um petista inteligente, foi encontrado escondido na casa de parentes, em Foz do Iguaçu. Claro que a polícia ia procurar lá, meu caro tarado.
Foi preso neste sábado o ex-assessor da Casa Civil, o petista paranaense, Eduardo Gaievski, que estava foragido há uma semana, entocado em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai. Ele é denunciado por estupro de menores e favorecimento de prostituição, na época em que ainda era prefeito de Realeza (547 km de Curitiba) entre os anos de 2005 e 2012.
Gaievski frequentou a cozinha de Dilma, durante o tempo que foi assessor da Casa Civil, convocado que foi pela conterrânea, a Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), pré-candidata a governadora do Paraná, nas eleições de 2014 e esposa do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo.
Em nota, a ministra disse que Gaievski foi contratado, desde janeiro, "para acompanhar e monitorar alguns programas do governo federal executados em parceria com municípios" e que “antes da contratação foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado", diz o texto.
O Ministério Público do Paraná informou que já investigava o tarado petista há três anos. Ou a poderosa Casa Civil fechou os olhos para a acusação ou foi incompetente ao investigar a vida pregressa do futuro assessor, e acabou trazendo o pedófilo para a intimidade do Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com a nota, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, lamenta profundamente a situação. "Tenho uma história de vida, não só política, em defesa da mulher e seus direitos, mas também de crianças e adolescentes. As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm que ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os", disse agora depois do leite derramado.
Gaievski frequentou a cozinha de Dilma, durante o tempo que foi assessor da Casa Civil, convocado que foi pela conterrânea, a Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), pré-candidata a governadora do Paraná, nas eleições de 2014 e esposa do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo.
Em nota, a ministra disse que Gaievski foi contratado, desde janeiro, "para acompanhar e monitorar alguns programas do governo federal executados em parceria com municípios" e que “antes da contratação foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado", diz o texto.
O Ministério Público do Paraná informou que já investigava o tarado petista há três anos. Ou a poderosa Casa Civil fechou os olhos para a acusação ou foi incompetente ao investigar a vida pregressa do futuro assessor, e acabou trazendo o pedófilo para a intimidade do Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com a nota, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, lamenta profundamente a situação. "Tenho uma história de vida, não só política, em defesa da mulher e seus direitos, mas também de crianças e adolescentes. As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm que ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os", disse agora depois do leite derramado.
Foto: Veja
O TARADO E AS MENINAS - O assessora petista Eduardo Gaievski abraça com intimidade a presidenta Dilma Rousseff e a ministra Gleisi Hoffmann, durante solenidade não é lindo?
O TARADO E AS MENINAS - O assessora petista Eduardo Gaievski abraça com intimidade a presidenta Dilma Rousseff e a ministra Gleisi Hoffmann, durante solenidade não é lindo?
Na verdade ele era encarregado de coordenar importantes programas sociais do governo, como o de combate ao crack e o de construção de creches, esse último um dos programas que é a "menina dos olhos" da presidenta Dilma.
Ninguém pode imaginar que um juiz vá decretar a prisão preventiva contra um ex-prefeito e assessor do Ministério da Casa Civil, se não possuir provas muitos robustas da veracidade das acusações. Como o processo corre em segredo de justiça por envolver menores, sabe-se apenas que ele é uma investigação do Ministério Público e da polícia reuniu depoimentos de 23 vítimas que acusam o ex-prefeito petista de oferecer dinheiro e emprego na prefeitura em troca de favores sexuais.
Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. “Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, hoje com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.
“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos à época em que conta ter sido levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas. P.B., outra suposta vítima, afirma que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, diz a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”
Logo que a prisão preventiva decretada, na sexta-feira, 23, chegou ao conhecimento do Planalto, Gaievski foi exonerado do seu cargo da Casa Civil, e suspenso do PT do Paraná, partido que era filiado.
Não cessam as indagações sobre o silêncio obsequioso da petista Maria do Rosário Nunes, a Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, sempre tão apressada e indignada a fazer ilações e acusações, diante do escândalo envolvendo Eduardo Gaievski, petista que responde a 23 processos por estupro de vulneráveis e que estava foragido até este sábado.
Já o acusado, o tarado petista, Eduardo Giaevski, adotou o discurso ensinado pelo guru do partido, o mestre Lula: disse que era inocente, que as acusações eram obras de inimigos políticos, que o Ministério Público do Paraná não gosta dele, que o Poder Judiciário errou ao decretar sua prisão, que ele não estava escondido, quando foi preso em Foz do Iguaçu, fora lá para apreciar a natureza e apesar de estar tão perto da fronteira, não pretendia fugir para o Paraguai.
Ah, tá!
Ninguém pode imaginar que um juiz vá decretar a prisão preventiva contra um ex-prefeito e assessor do Ministério da Casa Civil, se não possuir provas muitos robustas da veracidade das acusações. Como o processo corre em segredo de justiça por envolver menores, sabe-se apenas que ele é uma investigação do Ministério Público e da polícia reuniu depoimentos de 23 vítimas que acusam o ex-prefeito petista de oferecer dinheiro e emprego na prefeitura em troca de favores sexuais.
Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. “Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, hoje com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.
“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos à época em que conta ter sido levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas. P.B., outra suposta vítima, afirma que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, diz a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”
Logo que a prisão preventiva decretada, na sexta-feira, 23, chegou ao conhecimento do Planalto, Gaievski foi exonerado do seu cargo da Casa Civil, e suspenso do PT do Paraná, partido que era filiado.
Não cessam as indagações sobre o silêncio obsequioso da petista Maria do Rosário Nunes, a Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, sempre tão apressada e indignada a fazer ilações e acusações, diante do escândalo envolvendo Eduardo Gaievski, petista que responde a 23 processos por estupro de vulneráveis e que estava foragido até este sábado.
Já o acusado, o tarado petista, Eduardo Giaevski, adotou o discurso ensinado pelo guru do partido, o mestre Lula: disse que era inocente, que as acusações eram obras de inimigos políticos, que o Ministério Público do Paraná não gosta dele, que o Poder Judiciário errou ao decretar sua prisão, que ele não estava escondido, quando foi preso em Foz do Iguaçu, fora lá para apreciar a natureza e apesar de estar tão perto da fronteira, não pretendia fugir para o Paraguai.
Ah, tá!
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