PMs pernambucanos são feitos reféns em assentamento na Paraíba PMs ficaram amarrados a troncos dentro do assentamento por cerca de seis horas Três policiais militares pernambucanos foram feitos reféns, na madrugada do último domingo (6), em um assentamento do Movimento Sem Terra (MST) no município de Caaporã, Litoral Sul da Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil do estado, eles já prestaram depoimento na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) de João Pessoa e foram liberados.
A confusão começou na noite do sábado (5). Segundo integrantes do MST, os policiais invadiram o assentamento à paisana, porém armados. Por esse motivo, os moradores do assentamento decidiram rendê-los até que a Polícia chegasse.
Depois que a PM chegou ao local, os integrantes do Movimento não liberaram de imediato os reféns. Exigiram a presença da Polícia Rodoviária Federal e, mesmo depois que os policiais da instituição chegaram, houve resistência na libertação dos militares. De acordo com o delegado Thiago Sandes, titular do GOE, os PMs pernambucanos contaram que foram ao local no sábado para conversar com líderes do movimento, mas assim que desceram do veículo foram imobilizados, amarrados e feitos reféns. “Não houve disparos, e três armas e mais de 40 munições foram pegas pelos integrantes do movimento.
Com a chegada da Polícia Rodoviária Federal, duas delas - uma particular e uma do Estado de Pernambuco - foram devolvidas, juntamente com 11 munições”, explicou o delegado. Ele disse ainda que, pelo que ouviu nos depoimentos, fica caracterizado o cárcere privado, já que os militares passaram mais de seis horas reféns. Dois integrantes do Movimento Sem Terra e policiais militares paraibanos que participaram da tentativa de negociação também foram ouvidos. Os integrantes do movimento afirmaram que não houve ameaça por parte dos militares e que, até então, nenhum deles havia sido visto no assentamento.
“Por isso, não há caracterização de ameaça, que é crime militar, nem de milícia”, frisou o delegado. A polícia, porém, vai investigar a razão dos militares estarem à paisana na área do assentamento e, para isso, deve ser instaurado um procedimento interno. A principal suspeita é que os PMs trabalhem como seguranças para os donos de uma usina que fica próxima ao assentamento Sem Terra, e com os quais o grupo tem tido constantes desentendimentos. Todo o procedimento foi acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba e de Pernambuco, além de advogados de ambas as partes. “Agora tudo será encaminhado ao delegado geral de Polícia Civil da Paraíba, Carlos Alberto Ferreira, que irá designar qual autoridade policial dará prosseguimento às investigações”, concluiu Sandes.
Fonte N 10 PB
Depois que a PM chegou ao local, os integrantes do Movimento não liberaram de imediato os reféns. Exigiram a presença da Polícia Rodoviária Federal e, mesmo depois que os policiais da instituição chegaram, houve resistência na libertação dos militares. De acordo com o delegado Thiago Sandes, titular do GOE, os PMs pernambucanos contaram que foram ao local no sábado para conversar com líderes do movimento, mas assim que desceram do veículo foram imobilizados, amarrados e feitos reféns. “Não houve disparos, e três armas e mais de 40 munições foram pegas pelos integrantes do movimento.
Com a chegada da Polícia Rodoviária Federal, duas delas - uma particular e uma do Estado de Pernambuco - foram devolvidas, juntamente com 11 munições”, explicou o delegado. Ele disse ainda que, pelo que ouviu nos depoimentos, fica caracterizado o cárcere privado, já que os militares passaram mais de seis horas reféns. Dois integrantes do Movimento Sem Terra e policiais militares paraibanos que participaram da tentativa de negociação também foram ouvidos. Os integrantes do movimento afirmaram que não houve ameaça por parte dos militares e que, até então, nenhum deles havia sido visto no assentamento.
“Por isso, não há caracterização de ameaça, que é crime militar, nem de milícia”, frisou o delegado. A polícia, porém, vai investigar a razão dos militares estarem à paisana na área do assentamento e, para isso, deve ser instaurado um procedimento interno. A principal suspeita é que os PMs trabalhem como seguranças para os donos de uma usina que fica próxima ao assentamento Sem Terra, e com os quais o grupo tem tido constantes desentendimentos. Todo o procedimento foi acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba e de Pernambuco, além de advogados de ambas as partes. “Agora tudo será encaminhado ao delegado geral de Polícia Civil da Paraíba, Carlos Alberto Ferreira, que irá designar qual autoridade policial dará prosseguimento às investigações”, concluiu Sandes.
Fonte N 10 PB
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