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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PIPOCAM ACUSAÇÕES CONTRA ROBERTO FREIRE


O deputado distrital Chico Vigilante, que é líder do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal, denunciou ao Diário do Poder, esta tarde, que o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), muito embora morasse na cidade do Recife, em Pernambuco, recebeu mais de R$ 132 mil, entre os anos de 2007 e 2010, como membro do conselho de administração da empresa pública Terracap.

A remuneração de Roberto Freire teria sido parte do acordo para seu partido apoiar o governo de José Roberto Arruda, iniciado em 2007. Em novembro de2009, a Operação Caixa de Pandora interrompeu o governo de Arruda, que seria afastado do cargo em cassado em março de 2010. Arruda cumpriu o acordo: enquanto esteve à frente do governo, o presidente do PPS recebeu a remuneração de conselheiro da Terracap.
Chico Vigilante fez um levantamento e descobriu que, no total, o deputado Roberto Freire embolsou r$ 132.479,12 como conselheiro da Terracap, sendo R$ 25.926,30 no primeiro ano, R$ 49.164,44 em 2008, mais R$ 42.643,03 no ano de 2009 e finalmente R$ 14.745,30.
O parlamentar petista considera a possibilidade de exigir, na Justiça, a devolução do dinheiro que pode ter sido recebido irregularmente.
Roberto Freire disse há pouco que nada tem a responder sobre a denúncia do deputado Chico Vigilante. Esclareceu no entanto que a única remuneração recebida foi referente aos trabalhos realizados na época em que era conselheiro da Terracap. Questionado sobre os valores, especificados ano a ano por Vigilante, Freire continuou negando e chamou Vigilante de irresponsável, ameaçando processá-lo.
Fundador e presidente do PPS há anos, Roberto Freire é pernambucano, mas ficou sem mandato até quando, a convite do ex-governador José Serra, mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo e conquistou mandato de deputado federal.
Freire vive posando de moralista e atacando o PT, mas nos últimos tempos tem sido alvo de denúncia. Recentemente o jornalista Sebastião Nery o acusou de ter sido nomeado para dirigir o Incra pelo general Garrastazu Médici em pleno Governo Militar, quando era filiado ao Partido Comunista Brasileiro. Um negócio pra lá de suspeito.
Sebastião Nery historiou toda vida do presidente do PPS e traçou um retrato nada simpático do pernambucano. Acusou o parlamentar de ser oposição durante o dia e fazer acordos com o governo à noite. No seu artigo, disponível na internet, chega a chamar Roberto de "quinta coluna", ou seja um traidor.
Tanto Roberto Freire quanto o ex-deputado federal e atual vereador do Recife Raul Jungman, também do PPS, também integraram Conselhos de Administração no Governo de São Paulo, quando estavam sem mandato, recebendo um bom salário por suas funções, que não exigia muito esforço. (Parte do Texto acima pode ser conferido no seguinte sitehttp://diariodopoder.com.br/)

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