O Parlamento de Uganda aprovou nesta sexta-feira (20) um projeto de lei que reprime a homossexualidade de modo rigoroso, e que inclui prisão perpétua para os reincidentes, informaram a imprensa e ativistas.
O deputado David Bahati, que promoveu a lei, considerou que esse "voto contra o demônio" é "uma vitória para Uganda".
"Estou feliz de que o Parlamento tenha votado contra o mal", disse, explicando que, na versão final, foi suprimida uma controversa cláusula sobre a pena de morte.
"Uma vez que somos uma nação que teme a Deus, valorizamos a vida de maneira holística. Esses valores explicam que os deputados tenham adotado este projeto de lei, sem se importar com a opinião do mundo exterior."
"Estou oficialmente na ilegalidade", disse o militante gay Frank Mugisha, após a decisão.
A nova lei deve agora ser aprovada pelo presidente Yoweri Museveni.
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