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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Uma tentativa de resposta

Ao ler os brilhantes artigos escritos pelos amigos Paulo Pereira de Moura Júnior, e Junior Albuquerque, em seus respectivos blogs, no município de Taquaritinga do Norte, PE, me chamou a atenção para o seguinte: “a falta de proposta da oposição em Taquaritinga do Norte.”. No início do artigo escreve Paulo Pereira: “Estudando, eu entendi que a oposição deve ser para quem está no poder: um estímulo... e para o interesse comum; fator de progresso!”.

Tens razão amigo Paulo! Mas isso não serve para nossos políticos. Pelo menos no momento atual.
A falta de proposta da oposição em Taquaritinga do Norte é decorrente da postura ideológica que os partidos políticos adotaram no Brasil, quando se transformaram em grupos fisiológicos a brigar por espaço ou cargos públicos dos respectivos entes políticos, financiados pelos tributos pagos pela sociedade.

Como sabemos temos mais de 70 partidos registrados ou em fase de registro junto ao TSE. Evidente que nem todos estão aptos à disputa eleitoral deste ano que ora se inicia, estarão nos próximos como o partido da Marina Silva que ocupa vaga no PSB, de Eduardo Campos, mas não é seu recanto.
Urgente e necessário que comecemos a lutar por uma reforma política na qual se mude a mentalidade dos políticos e o eleitor tenha mais responsabilidade na escolha de seu voto.

 Outro fato é que o Pluripartidarismo é um dos fundamentos do Estado Brasileiro, como uma opção política que deveríamos defender com afinco, porque corresponde às expectativas de igualdade de oportunidades e de isonomia política, mas ocorre que os dirigentes partidários estão usando tal instituto para criar grande quantidade de partidos para aumentar a barganha política e obter maior espaço nos programas eleitorais. Só para isso e nada mais.

Política exige paixão, apego, luta, briga; conflito, guerra, ideologia e ética. Sendo que estes dois institutos estão de fora de nossa política.
Vejamos o caso de Pernambuco: Eduardo Campos, do PSB, foi aliado todo tempo ao PT. Não se sabe o porquê, de repente, o PT não lhe serve mais e resolve ser candidato a Presidente da República. Sem entrar no mérito se é bom ou não o fato é que, em Taquaritinga, onde me interessa, a classe política estará unida em torno de dele, mas dividida no resto.

Mesmo assim, o não podemos é esmorecer, e não fazer política. Precisamos dela todos os dias e devemos lutar. Quem sabe um dia nossos políticos poderão a vergonha e aprenderão que ética não é apenas matéria ensinada nos cursos universitários do Brasil.
Antonio Martins de Farias é Advogado e filho de Taquaritinga do Norte

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