O Porto de Mariel, construído em Cuba em parceria com o Brasil, gerou polêmica nos últimos dias. O BNDES investiu US$ 802 milhões no porto. Mais US$ 290 milhões serão destinados para a zona especial de desenvolvimento de Mariel.
A comentarista Rachel Sheherazade, apresentadora e comentarista do Jornal do SBT, fez duras críticas aos investimentos do governo. Jornalista brilhante, especialista em todos os assuntos, fez um comentário duro: “Parece que está sobrando dinheiro no Brasil, porque não tem limite a generosidade do governo com os estrangeiros”.
No final do comentário, a especialista em comércio internacional pergunta: “Por que financiar um porto em Cuba quando os nossos portos estão sucateados e abandonados?”
Heródoto Barbeiro, apresentador do Jornal da Record News, mais humilde, abriu mão de fazer comentários conclusivos e convidou para o programa um diretor da Fiesp, Thomaz Zanotto, para saber a opinião dos industriais.
Apesar de não serem tão sábios como a comentarista do SBT, os industriais têm interesses econômicos concretos e podem tecer avaliações sobre o assunto… O diretor da Fiesp destacou que o porto foi construído por empresas brasileiras, que forneceram também 80% dos materiais e equipamentos envolvidos na obra.
“Existe um interesse estratégico. O Brasil é um país sul-americano e tem bastante inserção na região. A inserção econômica do Brasil no Caribe ainda é pequena e pode melhorar muito. E o porto é uma oportunidade para isso”, disse.
A sábia apresentadora do SBT, com seu discurso ideológico, precisa ter cuidado para não passar a imagem de que é um boneco de ventríloquo dos blogueiros “fofos” da Veja…
Heródoto Barbeiro, por sua vez, fez jornalismo e entrevistou um diretor da Fiesp, que apresentou informações relevantes sobre as vantagens para as empresas do Brasil investirem no porto. (Fonte: Rodrigo Vianna/O Escrevinhador).
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