Com a trágica morte do ex-governador e presidenciável
Eduardo Campos, os cenários mudam completamente do que já estava posto, apesar
de óbvio alguns pontos merecem ser destacados.
Uma forte terceira
via
Campos surgia como uma opção viável, para quem estava
cansado do monopólio PT x PSDB no âmbito nacional, o seu partido o PSB sairia
fortalecido das eleições e ele figuraria como um dos principais nomes já para
2018. Eduardo era quem melhor construía esse caminho e os resultados crescentes
do PSB apontavam isso.
Como fica o PSB
Nesse momento em que seu líder maior desaparece bruscamente,
resta ao partido se engajar nessa campanha presidencial que já aponta Marina
como cabeça da disputa. Chegando ao segundo turno ou vencendo as eleições o PSB
dispara na frente e se consolida, caso não chegue ao segundo turno, Marina deve
lutar para formalizar a sua Rede Sustentabilidade. O PSB precisa ter muita
habilidade nesse momento delicado e se unir nacionalmente e nos estados onde conta
com candidaturas.
Eduardo E Marina
Em nenhuma campanha presidencial o nome de uma vice nos
materiais publicitários teve o mesmo destaque do presidente quanto nessa dupla
que se uniu na prorrogação eleitoral.
Marina Silva
O nome dela enche de imprevisibilidade o pleito. Marina já
foi testada em 2010 e obteve quase 20 milhões de votos (19,33% dos votos
válidos) e nas pesquisas desse ano aparecia com o dobro das intenções de voto
de Eduardo. Marina tem seu maior desafio de manter acesa a chama de Campos na
campanha desse ano e mira em Aécio Neves (PSDB) atual segundo colocado nas
pesquisas de intenção de voto.
Aécio Neves
O tucano se vê numa encruzilhada nesse momento, suas
propostas não chegam com clareza aos eleitores e suas criticas não atingem com
a força necessária o PT da Dilma. Aécio procura, sem sucesso trazer algo novo
para a disputa.
Dilma Rousseff
A presidenta é quem mais perde com a entrada da Marina na
disputa. Membros da cúpula petista já preparam dossiês contra a ex-aliada,
Marina que foi ministra de Lula, consolida o segundo turno no pleito deste ano.
Novas estratégias
Muitos materiais de campanha estão sendo refeitos, guias com
criticas ao então candidato Eduardo devem ser deixadas de lado e o tom
emocional deve comandar esses primeiros momentos de campanha, que só deve
esquentar novamente em meados de setembro.
E Pernambuco...
No Estado de origem de Eduardo que conta com o Paulo Câmara
(PSB) como seu candidato contra o senador Armando Monteiro (PTB) a emoção deve
ser a tônica da campanha, que deve contar com a presença de Renata Campos, a
principal confidente e conselheira de Eduardo nesses anos.
Gilberto Silva
Gilberto Silva
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