Magno Martins escreveu um
comentário hoje, no seu blog, fazendo comparações entre Eduardo Campos e seu
pupilo Paulo Câmara. Lembrou que o líder socialista, que morreu tragicamente,
tinha um estilo aguerrido e nas maiores crises crescia, assumindo a linha de
frente. O atual, governador, na visão do jornalista da capital, está
enfrentando os desencontros do início da gestão de modo muito cauteloso,
ouvindo muito a equipe para tomar decisões.
Na verdade não está fácil e
o início não é promissor. Paulo já sentou na cadeira de governador praticamente
brigado com dois aliados importantes: Fernando Bezerra Coelho e João Lyra.
Aí começa a administrar e a
violência explode em todo Estado, com homicídios um atrás do outro. E as
penitenciárias de Pernambuco viraram um “barril de pólvora”.
A oposição, que parecia
morna resolveu botar "as unhas de fora". Os líderes Silvio Costa e Álvaro Porto
partiram com tudo pra cima do governador, que parece meio atordoado.
É preciso que Paulo Câmara
se recupere logo e mostre que tem liderança e comando. Se isso não acontecer,
os pernambucanos vão imaginar que cometeram um erro ao eleger uma pessoa sem
experiência para o Governo, levados pela comoção que se seguiu a morte de
Eduardo Campos.
Mas, como foi escrito no
começo deste artigo, tem muito tempo pela frente e o socialista ainda pode cravar
seu nome na história, como fez seu mentor, Eduardo Campos.
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