Uma disputa que deveria ser de interesse restrito dos peemedebistas, terminou sendo transformada num duelo entre a presidenta da República, Dilma Rousseff (PT) e o dirigente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB).
A luta entre a petista e Cunha se deu em torno da escolha do líder da bancada do PMDB na Câmara, tendo o Palácio do Planalto apoiado a recondução do deputado federal Leonardo Picciani (RJ), enquanto o presidente da Câmara patrocinou a candidatura do paraibano Hugo Motta.
Apesar de todos os esforços de Eduardo Cunha, seu candidato foi derrotado, tendo obtido 30 votos contra 37 do seu oponente.
Segundo a análise dos jornalistas que atuam em Brasília a vitória de Dilma terá as seguintes consequências: 1) Enfraquece o movimento pelo impeachment da presidente da República; 2) Diminui a resistência aos projetos de ajustes fiscais do Governo; 3) E enfraquece a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O peemedebista, suspeito de diversos casos de corrupção, pode cair na próxima semana, quando o pedido de seu afastamento – feito pelo procurador Rodrigo Janot – será julgado no Supremo Tribunal Federal.
*Foto: Folha de São Paulo/Portal UOL
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