Em reportagens devastadoras que somaram quase 10 minutos de duração na manhã desta quinta-feira (19), o Bom Dia Brasil, da TV Globo, apresentou detalhes do inquérito sigiloso do Ministério Público do Rio de Janeiro e detalhou o que qualificou como “esquema de corrupção” comandado pelo senador Flávio Bolsonaro, apontado como “líder da organização criminosa".
“A TV Globo teve acesso ao pedido de medida cautelar de busca e apreensão e quebras dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de 33 pessoas físicas e jurídicas, todos assessores do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. No documento, o Ministério Público detalha o suposto esquema de corrupção”, disse logo no início da matéira o apresentador Chico Pinheiro.
A primeira reportagem, feita pela jornalista Marina Amaral, revelou a estrutura da organização criminosa, que segundo o MP-RJ tem seis núcleos.
A Globo destacou três núcleos da quadrilha bosonarista: o primeiro deles liderado pelo ex-PM Fabrício Queiroz e sua família, o segundo grupo liderado pelo ex-policial do Bope, Adriano Magalhães, “acusado de integrar o grupo de milicianos conhecido como ‘escritório do crime’". O terceiro grupo, apontou a Globo, é composto pelos parentes de Bolsonaro.
Mostrando recortes do inquérito, a reportagem afirmou que “os elementos de provas dos autos permitem vislumbram a existência de uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007 por dezenas de servidores da Alerj”, sendo Flávio o “líder da organização criminosa”.
Na segunda reportagem, o Bom Dia Brasil destacaou a relação de Flávio Bolsonaro com os milicianos, apresentando conversas Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega com o ex-marido, Adriano. As conversas comprovam que Danielle sabia da origem ilegal do dinheiro e que era funcionária fantasma, empregada no gabinete de Flávio por indicação do miliciano.
Em uma reprodução de conversa de Whatsapp, a reportagem indicou a preocupação de Queiroz com a ex-mulher do miliciano, devido à proximidade das eleições de 2018. “Estão fazendo um pente fino nos funcionários e família deles”, disse o ex-assessor de Flávio sobre a exoneração de pessoas que atuavam como funcionários fantasmas nos gabinetes do clã Bolsonaro.
A reportagem revelou ainda que Flávio e a esposa, Fernanda Antunes Figueira usaram o “sócio” Alexandre Santini como “laranja” na loja de chocolates finos Kopenhagen para lavar dinheiro do esquema de corrupção.
Assista à reportagem do Bom Dia Brasil na íntegra.
*Fonte: Revista Fórum.
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