O ano de 2020 nem acabou e o valor das emendas parlamentares já bateu recorde. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abriu os cofres da União e, de janeiro a novembro, pagou mais que o dobro do valor desembolsado em 2019: foram mais de R$ 18,9 bilhões destinados a 17,5 mil propostas executadas por deputados e senadores, contra R$ 8,1 bilhões no mesmo período do último ano, gastos com 16,7 mil execuções.
E mais: a conta foi a mais cara desde 2016, com base nos balanços do Siga Brasil, sistema de informações do Senado sobre orçamento público federal.
De lá para cá, houve uma escalada de gastos, saindo de R$ 1,3 bilhão para R$ 4,2 bilhões em 2017. No ano seguinte, em 2018, o valor também dobrou, ficando em R$ 8,8 bilhões, se mantendo no mesmo patamar em 2019. Na somatória, foram consideradas o valor pago previsto pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e os créditos adicionais, que são as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente, como o dinheiro destinado para situações de calamidade pública, que tem sido o caso do avanço da Covid-19 no Brasil.
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