Na política, assim como nas nossas vidas, pessoas vem e vão. Só ficarão ao nosso lado as pessoas de verdade, sem interesse, pessoas que estão com a gente independentemente do cargo que ocupamos. Na política, assim como na vida a gente dá oportunidades, a gente fica feliz, se sente realizado e orgulhoso em ver alguém que a gente acredita ocupando os espaços que proporcionamos.
Ficamos imensamente tristes e decepcionados com a decisão do vereador Gilson Julião em abandonar o nosso grupo. O grupo que esteve ao seu lado em suas duas eleições para conselheiro tutelar, o grupo que lhe oportunizou e a pessoa mais próxima dele, de durante oito anos ocuparem cargos de primeiro escalão. Oportunizamos que os dois tivessem suas vozes ouvidas e respeitadas, neste mesmo grupo que o elegeu vereador. E aqui não estamos desmerecendo a capacidade dele, estamos falando em oportunidade, estamos falando de amizade, de parceria e confiança. Nós nos sentimos traídos nesse momento.
Muitos para justificarem uma atitude tomada, criam a narrativa que convém, com desculpas que muitas vezes não tem amparo na realidade. Ficamos decepcionados e recebemos com estranheza, a alegação do vereador Gilson de que nossas escolhas nas eleições de 2022, causaram, por motivos ideológicos, um distanciamento com nosso grupo. No ano de 2018 a nossa escolha foi a mesma e nem por isso houve qualquer distanciamento.
Analisando os acontecimentos percebemos que ele que se distanciou do grupo quando deixou a presidência da Comissão de Legislação e Justiça sem qualquer diálogo com a própria bancada, ali o mesmo demonstrou uma atitude individualista. Na eleição recente da presidência da Câmara de Santa Cruz do Capibaribe sempre prezamos pelo diálogo, deixamos todos os vereadores à vontade para buscarem apoio dentro, pois tudo tem que começar com os seus, e fora da bancada.
Em momento algum vetamos ou privilegiamos qualquer um dos nomes. Dialogamos e analisamos todas as possibilidades e ao final todo grupo tomou uma decisão, demos nossa palavra, todos concordaram, e assim prosseguimos, fizemos uma composição de oposições.
A bancada conseguiu emplacar três das quatro vagas na atual Mesa Diretora, e por acreditar na fidelidade de nossos vereadores tínhamos certeza que seguiríamos juntos, mas assim não foi.
Na política, assim como na vida, quando a gente é grupo a gente está junto em todos os cenários. Não foi o que vimos nesse momento. Talvez se o resultado das urnas agora em 2022, que respeitamos, tivesse sido diferente, tal decisão não tivesse sido tomada. Uma pena. Mas na política, assim como na vida, a gente tem decepções, umas inimagináveis como essa, e a gente só pede forças para seguir em frente com muita FÉ e DETERMINAÇÃO. Continuaremos acreditando nas pessoas e oportunizando, na certeza que o tempo é o senhor da razão.
Encerramos com a frase de Leonel Brizola que resume muito bem essa lamentável experiência que estamos passando “A política ama a traição e odeia o traidor”.
Edson Vieira e Alessandra Vieira
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