Fotos: arquivo seção “Que Fim Levou?”
O Santos é octa do Brasil – muito mais do que o Palmeiras – e Ricardo Teixeira demorou 10 anos para cumprir a palavra.
Foi na inauguração da Traffic 1º mundo em 2000.
Diante de Fernando Mello, então na Folha, de Vanderlei Luxemburgo e de outras mais ou menos 70 pessoas ligadas ao esporte, que Ricardo Teixeira garantiu a oficialização dos campeões brasileiros “pré-71”.
Ponderei – em alto e bom som – que era um absurdo a omissão da CBF sobre tamanhos direitos adquiridos desde o Bahia em 59 e o Fluminense em 70.
Ele olhou espantado – claramente surpreso e totalmente “por fora” do tema por falta de cultura esportiva – e balbuciou sua concordância e que o pleito era justo e seria atendido “em semanas”, cumpriu, mas só 10 anos depois.
Exatamente 10, o número de Pelé.
Pelé, que perdeu a Taça Brasil de 59 e de 66 para o EC Bahia e para os meninos do Cruzeiro.
Então, como esses dois heróis “Fora do Rio e São Paulo” poderiam ter seus títulos não reconhecidos?
O trabalho recente de Odir Cunha – ensinando a CBF – também foi fundamental.
E, 10 anos depois, Ricardo Teixeira saiu do muro e fez o certo, o óbvio, o indispensável.
Valeu tanta cobrança que também fiz em minhas tribunas lembrando sempre o prometido publicamente na festa da Traffic.
Agora, Santos e Palmeiras são octa de fato e direito e vai faltar espaço nas camisas para tanta estrela.
Mas o Santos FC só permite na camisa mais importante do mundo as estrelas campeãs mundiais.
O mesmo Santos que inventou Pelé e o futebol em 1956 e as próprias estrelas acima do distintivo.
Oito vezes campeão brasileiro e bi da Libertadores e do mundo.
Caíram Boca, Peñarol Seleção, Benfica e Milan.
Outros campeões da Taça Brasil – como o Palmeiras – foram figurantes em suas Libertadores.
Ave Santos Futebol Clube!
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