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Foto: Divulgação |
O município de Passira, no agreste de pernambucano, presenciou mais uma cena ilustre daquilo que é a realidade absurda das Câmaras de Vereadores do interior do Estado.Na última quarta-feira (15), o presidente da Câmara, Ernande Filho (PP), inconformado por não ter a maioria da casa para assegurar a reeleição da presidência, encerrou a reunião anunciando que a eleição seria adiada para o dia 30 de dezembro. O vereador deu por encerrada a seção, desocupou sua cadeira, e tratou de esconder o sistema de som e a urna da Câmara.
No entanto, o vice-presidente, Jamilson Pereira (PP), assumiu a presidência da Câmara e reiniciou a seção alegando que a data limite para ocorrer a eleição, segundo o regimento interno, seria dia 15 de dezembro do corrente ano.
Depois disso, o que se viu foi o desespero do vereador Ernande Filho. As pessoas que lotaram a seção presenciaram o corre-corre do vereador. Ele tentava tomar as canetas dos colegas e andava de um lado para o outro aos gritos. O momento mais extremo foi quando o ex-presidente tentou destruir a urna improvisada para a eleição. Ao final, a vereadora Vanessa Chalegre (PHS) foi eleita para assumir a presidência da Câmara e os vereadores foram para as ruas da cidade e fizeram seus discursos.
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