O deputado estadual eleito Tony Gel (DEM) defendeu, ontem que os quatro partidos da oposição na Assembleia Legislativa - DEM, PSDB, PMDB e PMN - entrem num acordo para definir o nome de um novo líder do bloco. De forma enfática, ele discorda da indicação do colega Daniel Coelho, do PV, para cumprir esse papel, como defenderam os tucanos e o PMN. Segundo ele, levar Daniel à condição de líder do bloco é uma ´excrescência`. O democrata afirmou não ter nada pessoal contra Daniel, mas ressaltou que seria ´anômalo` a oposição indicar um parlamentar cujo partido integra o governo Eduardo Campos (PSB). Sérgio Xavier, presidente da legenda, assumiu a secretaria de Meio Ambiente. ´Isso é um absurdo`, declarou, lembrando que o próprio Xavier falou, na última quinta-feira, torcer por um entendimento do PV com Daniel. Tony Gel explicou que sua postura não tem a ver com o fato de ter sido cotado para ser líder por parlamentares tucanos. Segundo ele, trata-se de coerência. ´Não é nada contra Daniel Coelho, mas infelizmenteo partido dele faz parte da base governista. Temos que sentar à mesa para negociar, nos próximos anos, e não podemos ter uma posição dúbia. O DEM e o PMDB não concordam com essa liderança e vamos fazer um bloco`, declarou.
Rixa com Guerra
Procurado pela reportagem, a assessoria de Daniel Coelho informou que ele estava de férias. Outra fonte falou em reserva com o Diario e explicou que toda a polêmica sobre a oposição, que já está fragilizada, deve-se ao senador Sérgio Guerra (PSDB), presidente nacional do PSDB. O tucano tem uma rixa pessoal com Tony Gel desde a eleição, porque ele decidiu não apoiá-lo na disputa para uma vaga na Câmara Federal. O deputado, à época, defendeu a campanha de Augusto Coutinho. (Informações do Diario de Pernambuco)
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