Por varias eleições escutamos: agora Pão de Açúcar lança candidato. Mas na hora do registro das candidaturas sempre acabamos por aceitar o, honroso, mas secundário papel de vice.
A questão vai alem de uma simples candidatura, não é o caso de ter candidato apenas por ego mais sim para conquistarmos o legitimo direito de colocar nossas idéias e pensamentos em pratica. Sem falar no avanço natural que ocorreria no distrito que consideramos como o mais importante do município.
O simples fato de por uma vez, mostrar-se independente já traria de imediato ganhos incalculáveis. De proto seriamos tratados como iguais, e não mais teríamos que ouvir frases como foi dita em uma radio do município há alguns meses, “não precisamos de Pão de Açúcar para ganhar”. Frase pronunciada por um importante coordenador de todas as campanhas do grupo Calabar. Agora pergunto será que não mesmo? A bem da verdade o grupo Calabar da cede de Taquaritinga não só não consegue ganhar para o seu principal adversário, que é Janio, como sequer eles conseguem diminuir o tamanho da derrota que sofrem lá. Ficando para pão de açúcar a tarefa de alem de cobrir sua derrota, ainda dar uma sobra de votos de culmine na vitoria do pleito.
Ter candidato próprio, mesmo que não se tenha êxito na eleição já é importante. Há na história vários exemplos de candidaturas postas apenas para marcar terreno. Em 2002 o PSB lançou candidatura para presidência da republica, com mínimas chances de vitoria, mas o fato concreto é que depois daquela candidatura o partido cresceu e hoje é seguramente um dos mais importantes partidos do país. Em 2006 um jovem empresário com boas idéias e muita iniciativa, mas que nunca teve espaço nem direito de ser ouvido pelo grupo Calabar filia-se ao recém criado PSOL e lança-se candidato a deputado estadual. Chances de ser eleito praticamente nulas, porem obteve um bom desempenho nas urnas do município. Dois anos depois era uma das principais lideranças do grupo, se candidata a vereador sendo o mais votado do grupo e posteriormente o presidente da câmara municipal, este jovem, irmão Batata que pelo simples fato de tomar a atitude de se por candidato passou a ter grande respeito dentro do mesmo grupo que antes não lhe ouvira.
Não cabe mais a argumentação de que a cede é o maior colégio eleitoral do município, este é um fato irrefutável. Mas para quem vai este maior numero de votos. Mal comparando, esta afirmação é como um jogo de futebol onde um time detém 70% da posse de bola, só que esta posse é em sua defesa e ainda esta perdendo o jogo por 2 a 0, de que adianta esta maior posse da bola. A cede do município tem mais votos, mas para quem serve estes votos?
Pois é meus caros pão de açúcar só será realmente independente quando de fato quiser e fizer por onde ser independente. O processo de independência deve começar de nós, é um processo de dentro para fora, ou exigimos ser trados como iguais ou nunca nos respeitaram de verdade.
Fonte: Politicando em Taquara
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