'A apresentação de acusações apócrifas e a falta de qualquer indício, prova ou documento que ampare as afirmações da revista 'Veja' desta semana exige do PR providências enérgicas', diz Valdemar.
Segundo a reportagem, representantes do PR, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta montaram um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por empreiteiras e consultorias. Ontem, o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) determinou o afastamento de quatro funcionários da cúpula do ministério.
De acordo com Valdemar, as relações de lideranças do partido com o ministério são públicas e transparentes. Ele afirma ainda que a Executiva Nacional do PR apóia uma investigação sobre o caso para 'ficar provada a inocência dos republicanos afastados'. Segundo Valdemar, ninguém está autorizado a discutir qualquer contrato público em nome do partido.
TRANSPORTES
Alfredo Nascimento só tomou a decisão de afastar os servidores depois de conversar por telefone com a presidente Dilma Rousseff. A Folha apurou que ela não descarta trocar o próprio Nascimento. Por isso, chamou-o para uma reunião.
A administração de Nascimento já recebia críticas. No início de maio, o governador Cid Gomes (PSB-CE) chamou o ministro de 'inepto, incompetente e desonesto'.
A revista 'Veja' citou como envolvidos no esquema de cobrança de propina o chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa, o assessor Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da estatal Valec, José Francisco das Neves.
Em nota divulgada ontem, o ministério informou que abrirá uma sindicância interna e determinou o 'desligamento temporário' dos servidores para o 'pleno andamento da apuração'. Segundo a reportagem, empreiteiros e consultorias de engenharia pagavam de 4% a 5% de 'pedágio político' sobre o valor das obras do governo federal feitas com verbas do ministério. A maior parte da verba, diz a revista, é destinada ao PR. De acordo com a reportagem, que chama o caso de 'mensalão do PR', Valdemar escolhe as empresas que vão realizar projetos e obras de transporte do governo.
Escrito por Magno Martins
Comentário do nosso Blog
A moda pegou, políticos esquecem de serem honestos e agora querem calar a boca da imprensa acionando a justiça sempre que alguma denuncia vai a público. Aqui em nosso município um vereador lagartixa também tentou calar a imprensa. O engraçado dessa história é ver o pastor Valdemar da Costa Neto, querendo ser bonzinho, logo ele que é um dos pivores do mensalão do PT.
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