Wagner Gil, direto de Caruaru
O ex-prefeito de Caruaru, Manoel (Neguinho) Teixeira de Lima foi condenado a quatro anos e um mês de prisão, além de 280 dias-multa, o que equivale a aproximadamente R$ 2,6 mil. A sentença é do juiz Gleydson Gleber de Lima Pinheiro, titular da 3ª Vara Criminal de Caruaru, o mesmo que mandou prender Neguinho em março do ano passado por coação à testemunha. O ex-presidente da Câmara de Vereadores e ex-prefeito de Caruaru foi enquadrado no artigo 89 da Lei 8.666/93, a Lei das Licitações. Ele terá que cumprir pena em regime semi-aberto, no Centro de Ressocialização de Canhotinho.
A sentença, que é em primeira instância, foi publicada no último dia 31 de outubro, mas ele ainda não foi notificado. Há mais de cinco meses Neguinho Teixeira deixou a cidade foi morar no interior do Piauí, onde atua no ramo de confecções. Ele tem um prazo de 25 dias para recorrer da decisão. Na mesma sentença, o juiz determinou também a cassação dos direitos políticos do condenado pelo mesmo prazo da pena.
Nesse processo que ele respondia como presidente da Câmara, Neguinho foi condenado por três fatores que chamaram atenção: a contratação de um deficiente mental como eletricista; de um pedreiro, ameaça à testemunha e desvio de material de construção (80 telhas brasilit). O valor dos contratos foi de R$ 7,8 mil cada, dividido em parcela de R$ 650,00. Segundo o pai do rapaz contratado como eletricista, ele apenas emprestou o documento do filho e receberia metade desse valor, ou seja, R$ 375,00 mensais, mas Neguinho não estava cumprido o prometido, então resolveu denunciá-lo. O mesmo ocorreu com o pedreiro Edivan Vila Nova, conhecido como Bafafá.
Nesse processo que ele respondia como presidente da Câmara, Neguinho foi condenado por três fatores que chamaram atenção: a contratação de um deficiente mental como eletricista; de um pedreiro, ameaça à testemunha e desvio de material de construção (80 telhas brasilit). O valor dos contratos foi de R$ 7,8 mil cada, dividido em parcela de R$ 650,00. Segundo o pai do rapaz contratado como eletricista, ele apenas emprestou o documento do filho e receberia metade desse valor, ou seja, R$ 375,00 mensais, mas Neguinho não estava cumprido o prometido, então resolveu denunciá-lo. O mesmo ocorreu com o pedreiro Edivan Vila Nova, conhecido como Bafafá.
Tanto o pai do rapaz, João Jerônimo, como Bafafá, afirmam que receberam ameaças de assessores de Neguiinho e uma delas ocorreu quando estavam depondo no Ministério Público, justamente sobre as contas da Câmara de Vereadores que haviam sido rejeitadas. As ameaças teriam ocorrido através de envio de mensagens SMS.
Magno Martins
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