Ex-comandante militar da Amazônia e da força de paz no Haiti, o general Augusto Heleno entrou de cabeça na política depois que foi reformado, em maio. Armado com o Twitter, ele atira para todos os lados. Eis um de seus petardos: “Se o Brasil um dia for sério, o mensalão vira (sic) um ‘case’ para mostrar como o Judiciário era lento, inepto e ‘engavetador’”. A oposição também leva bomba: “Papai Noel está procurando até agora um líder sem rabo preso pedido pela oposição”. E o governo não é poupado: “Como se tecnologia bastasse. Marketing puro”, diz, sobre a distribuição de tablets a estudantes. É a revanche de Heleno, que ascendeu ao posto mais alto da carreira, converteuse na principal liderança militar da história recente e foi impedido de fazer um discurso defendendo o regime militar na cerimônia de sua aposentadoria.
Magno Martins
Leonel Rocha - ÉPOCA
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