Foto: André Coelho / O Globo
Evandro Éboli, O Globo
A corregedora nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon (foto acima), participa nesta terça-feira de uma audiência publica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal, para debater propostas de emendas à Constituição que asseguram e concedem mais poder ao Conselho. Ela afirmou que a principal dificuldade do órgão que comanda é julgar juizes de segundo grau.
- Estes são os mais deletérios quando se enveredam no mal – disse.
A ministra ainda afirmou que trabalha pelos “bons juízes”:
- Luto pela magistratura séria, e que não pode ser confundida, nem misturada como meia dúzia de vagabundos infiltrados na magistratura.
Eliana afirmou, no Senado, que queria muito ser corregedora “para fazer um pouco mais, para fazer um mea culpa do Poder Judiciário, para falar para nossos juízes que não estamos bem”.
A corregedora também criticou as corregedorias locais, onde, segundo ela, há sempre muita dificuldade de investigar juízes. Segundo Eliana, esses órgãos estão “absolutamente despreparados” para atender à demanda necessária.
- Há um ranço de uma civilização bonapartista - disse Eliana.
A ministra disse que o CNJ não é um tribunal de exceção e que não garante ampla defesa. É um órgão que, segundo ela, investiga sigilosamente, e se houver necessidade de sindicância, é o plenário quem vai tomar essa decisão.
Do Blog do Noblat
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