Surpreende e causa estranheza que a liberal e permissiva França, país que sempre esteve na dianteira da evolução dos costumes e da tolerância no mundo ocidental, tenha esse tipo de manifestação reacionária em pleno século XXI..
Manifestantes protestam contra casamento gay em Paris; marcha reuniu ao menos 340 mil
Centenas de milhares de manifestantes saíram às ruas de Paris para protestar contra os planos do governo de conceder a casais gays o direito de se casar e adotar crianças.
Três grandes marchar convergiram neste domingo para o Champs de Mars, um grande parque perto da torre Eiffel.
O governo socialista de François Hollande está planejando fazer uma mudança na lei neste ano.
Mas os manifestantes, apoiados pela Igreja Católica e pela oposição de direita, argumentam que isso poderia minar um elemento essencial da sociedade.
Os organizadores das marchas disseram que o evento reuniu 800 mil pessoas - que chegaram a Paris em ônibus e trens. Eles portavam cartazes dizendo: "Não queremos sua lei, François" e "Não toque no meu código civil".
Já a polícia e um ministro do governo afirmaram que o número total de manifestantes não passou de 340 mil. Uma marcha similar realizada em novembro do ano passado reuniu 100 mil pessoas.
O evento foi liderado por uma comediante conhecida como Frigide Barjot, que disse a uma emissora de televisão francesa que o casamento gay "não faz sentido", porque uma criança "deve nascer de um homem e uma mulher".
Teste para o presidente
Ativistas do grupo feminista Femen fazem protesto no Vaticano.
A polícia deteve as manifestantes. Uma delas foi atacada por um fiel com golpes de guarda-chuva.
Três grandes marchar convergiram neste domingo para o Champs de Mars, um grande parque perto da torre Eiffel.
O governo socialista de François Hollande está planejando fazer uma mudança na lei neste ano.
Mas os manifestantes, apoiados pela Igreja Católica e pela oposição de direita, argumentam que isso poderia minar um elemento essencial da sociedade.
Os organizadores das marchas disseram que o evento reuniu 800 mil pessoas - que chegaram a Paris em ônibus e trens. Eles portavam cartazes dizendo: "Não queremos sua lei, François" e "Não toque no meu código civil".
Já a polícia e um ministro do governo afirmaram que o número total de manifestantes não passou de 340 mil. Uma marcha similar realizada em novembro do ano passado reuniu 100 mil pessoas.
O evento foi liderado por uma comediante conhecida como Frigide Barjot, que disse a uma emissora de televisão francesa que o casamento gay "não faz sentido", porque uma criança "deve nascer de um homem e uma mulher".
Teste para o presidente
Ativistas do grupo feminista Femen fazem protesto no Vaticano.
Apesar da França permitir a união entre casais do mesmo sexo, Hollande prometeu durante a campanha presidencial expandir esse direito.
O líder do grupo parlamentar de centro-direita UMP (União por um Movimento Popular), Jean-François Cope, disse que o evento seria um "teste" para o presidente porque "claramente milhões de franceses estão preocupados com essa reforma".
A Frente Nacional, de extrema direita, também se opôs à mudança, apesar de sua líder, Marine le Pen, não ter participado das marchas. Ela argumentou que o tema distrai os políticos dos problemas "reais" da França.
Apesar do apoio da Igreja e dos partidos de direita, os organizadores dizem que o movimento não é político nem religioso, tampouco dirigido contra os homossexuais, segundo o correspondente da BBC em Paris, Hugh Schofield.
Uma pesquisa de opinião com cerca de 1.000 pessoas, publicada pelo jornal Le Nouvel Observateur no fim de semana, revelou que 56% dos franceses apóiam o casamento gay, mas 50% desaprovam a adoção de crianças por gays.
Ainda segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados desaprovam o posicionamento da igreja contra a legislação francesa.
Pesquisas anteriores haviam indicado um apoio mais forte ao casamento gay.
Enquanto os manifestantes chegavam a Paris, quatro ativistas ucranianas fizeram seu próprio protesto pelos direitos dos gays na Praça de São Pedro, no Vaticano.
As mulheres do movimento feminista Femen apareceram fazendo topless enquanto o papa bento 16 recitava uma oração.
O líder do grupo parlamentar de centro-direita UMP (União por um Movimento Popular), Jean-François Cope, disse que o evento seria um "teste" para o presidente porque "claramente milhões de franceses estão preocupados com essa reforma".
A Frente Nacional, de extrema direita, também se opôs à mudança, apesar de sua líder, Marine le Pen, não ter participado das marchas. Ela argumentou que o tema distrai os políticos dos problemas "reais" da França.
Apesar do apoio da Igreja e dos partidos de direita, os organizadores dizem que o movimento não é político nem religioso, tampouco dirigido contra os homossexuais, segundo o correspondente da BBC em Paris, Hugh Schofield.
Uma pesquisa de opinião com cerca de 1.000 pessoas, publicada pelo jornal Le Nouvel Observateur no fim de semana, revelou que 56% dos franceses apóiam o casamento gay, mas 50% desaprovam a adoção de crianças por gays.
Ainda segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados desaprovam o posicionamento da igreja contra a legislação francesa.
Pesquisas anteriores haviam indicado um apoio mais forte ao casamento gay.
Enquanto os manifestantes chegavam a Paris, quatro ativistas ucranianas fizeram seu próprio protesto pelos direitos dos gays na Praça de São Pedro, no Vaticano.
As mulheres do movimento feminista Femen apareceram fazendo topless enquanto o papa bento 16 recitava uma oração.
A polícia deteve as manifestantes. Uma delas foi atacada por um fiel com golpes de guarda-chuva.
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