Confissões de um assassino
“Eu era de menor e eles disseram que de menor não voga de nada, só voga de maior agora”
Em entrevista exclusiva concedida ao repórter policial Luciano Lopes, o criminoso Nildinho, preso ontem (14), pela polícia, relatou com frieza e riqueza de detalhes de como cometeu vários assassinatos.
Segundo ele, a motivação principal era a rixa presente no mundo do crime e que não tinha qualquer remorso em matar. Ele citou que uma de suas vítimas, conhecida como “Lambinho”, implorou para não morrer, mas que ele não hesitou em cometer o crime.
“Só Lambinho que disse: ‘Não faça isso não, não mate eu não’, mas deu peido na Bros (referindo-se que seu comparsa o dedurou para a polícia em um caso de roubo a moto). Pediu pra morrer na ideia”, citando que deu vários tiros no rosto da vítima.
Outro fato que chamou a atenção é a evidente sensação de impunidade no criminoso causada pela atual Lei Penal, que só prende pessoas maiores de 18 anos.
Nildinho relatou que só responderá por apenas um dos crimes, cometido em São Domingos contra Cleidson Ermesson Araújo da Silva (conhecido como “Diguin”), já maior de idade.
O jovem, de 19 anos, foi morto em um evento pré-carnavalesco conhecido como “Bloco da Onda Azul” no último dia 02 de fevereiro, que resultou também em três pessoas baleadas.
“Só lembro desses cinco. Tentativa tem uma ‘tuia’ mas não ‘voga’ de nada. Eu era ‘de menor’ e eles disseram que ‘de menor’ não voga de nada, só voga de maior agora. Só voga esse homicídio que rolou em São Domingos”, enfatizou, fato também confirmado pelo delegado da Polícia Civíl, Dr. Vagner Volpi.
Ouça a entrevista na íntegra, clicando no Link: EntrevistaNildinho
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