NOTA DE PROTESTO
A
Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), em nome dos municípios do Estado
de Pernambuco, vem a público externar seu mais veemente protesto contra a
medida do Governo Federal, que mais uma vez prorroga a redução da alíquota do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), penalizando os municípios, o elo mais fraco
da corrente federativa, em favor da grande indústria automobilística situada no
Sul do País, aprofundando as desigualdades regionais. Isso repercute
negativamente na execução das políticas públicas e sociais de âmbito municipal,
em prejuízo dos milhares de brasileiros e brasileiras que vivem nos pequenos
municípios.
Se
por um lado as sucessivas perdas de receita e a maior seca das últimas décadas tem
fragilizado financeiramente os municípios, por outro lado, o Governo Federal tem
repassado cada vez mais atribuições para nossas Prefeituras, sem qualquer tipo
de compensação financeira. Na reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, a presidenta
Dilma Roussef anunciou algumas ações emergenciais, importantes para este
momento de seca, mas insuficientes para aliviar a grave crise estrutural que se
abate sobre os municípios, fruto da marginalização a que foram submetidos.
O
anúncio de máquinas e equipamentos, embora relevantes, não atendem as necessidades
de abastecimento urgentes que se impõem, considerando-se a insuficiente
capacidade de produção do mercado. Alguns deles somente serão entregues
no final do ano de 2013.
Por
outro lado, as negociações celebradas com o Ministério da Integração Nacional, na
reunião realizada em 18 de março na sede da AMUPE, bem como a ocorrida em
Brasília, com representantes de 07 Estados do Nordeste, em 20 de março, não foram
consideradas e não avançaram, frustrando as expectativas criadas. Para os prefeitos
pernambucanos, é lamentável a insensibilidade do Governo Federal para com a
dura realidade enfrentada pelos municípios, sobretudo os mais afetados pela estiagem.
É na porta dos Prefeitos e não nos gabinetes de Brasília, que batem, a cada
dia, milhares de homens e mulheres aflitos por água, ração para os animais, emprego,
renda e alternativas de sobrevivência. Uma população historicamente sofrida,
cansada de migalhas e de ações emergenciais. Não é possível que o governo federal
se mantenha inerte.
Os prefeitos pernambucanos esperam do Governo Federal sensibilidade e medidas eficazes de superação, concedendo aos municípios os recursos necessários. Os municípios se constituem o parceiro federativo de maior capilaridade, com acesso direto à população e capacidade de atendimento de forma mais ágil e eficaz. Por isso, os prefeitos pernambucanos esperam que a presidenta Dilma reveja seu posicionamento e trate os entes federativos de forma mais respeitosa, descentralizando a gestão e os recursos financeiros fundo a fundo, através do cartão de defesa civil, promovendo, assim, o atendimento imediato, conforme requer a situação, alcançando, dessa forma, melhoria de vida para milhares de brasileiros e brasileiras.
Os prefeitos pernambucanos esperam do Governo Federal sensibilidade e medidas eficazes de superação, concedendo aos municípios os recursos necessários. Os municípios se constituem o parceiro federativo de maior capilaridade, com acesso direto à população e capacidade de atendimento de forma mais ágil e eficaz. Por isso, os prefeitos pernambucanos esperam que a presidenta Dilma reveja seu posicionamento e trate os entes federativos de forma mais respeitosa, descentralizando a gestão e os recursos financeiros fundo a fundo, através do cartão de defesa civil, promovendo, assim, o atendimento imediato, conforme requer a situação, alcançando, dessa forma, melhoria de vida para milhares de brasileiros e brasileiras.
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