Governo do estado afirmou que até agosto deste
ano, o trajeto entre Caruaru e Toritama estaria pronto. A obra
terminaria em dezembro do ano passado e já são quase cinco anos.
No dia primeiro de maio desse ano, o
governador Eduardo Campos, em entrevista ao ABTV 1ª edição, afirmou que
as obras da BR-104 seriam reiniciadas ainda naquele mês. O trecho a ser
reiniciado seria entre a Ceaca e Toritama, e com previsão para ser
entregue em agosto.
Já entre Toritama e Santa Cruz o Capibaribe, o governador explicou
que seria preciso fazer uma nova licitação de contratação de uma nova
empresa para dar continuidade às obras. Outro detalhe é que nesse
segundo trecho, o traçado inicial seria alterado. A duplicação não
passaria por dentro do município de Toritama, como
previsto inicialmente.
Ele atribuiu as interrupções dos serviços a
problemas com a empresa contratada.
Iniciada há quase seis anos, a duplicação da BR-104, está parada.
Esse fato tem causado uma série de transtornos para os moradores de
várias cidades do Agreste Central, principalmente Caruaru, Toritama e
Santa Cruz, que formam o polo de confecções.
A BR-104 deveria se tornar num importante equipamento para escoação
da produção de confecções e produtos agrícolas para a região. A
duplicação, que é uma obra federal, foi estadualizada e vem sendo
‘tocada’ pelo governo do estado, sob a coordenação da Secretaria de
Transportes.
Em 2009, o prefeito José Queiroz (PDT) montou um comitê gestor para
acompanhar o andamento dos trabalhos e agilizar os entraves que iam
desde a agilização no pagamento de indenizações à remoção de tubulações.
Mas, ao que parece, as reuniões do comitê gestor não estão acontecendo
regularmente.
Os maiores problemas da duplicação estão no perímetro urbano de
Caruaru. Em nenhum trecho que corta a cidade foram colocadas passarelas,
além de a sinalização ser bastante precária.
No trecho que corta Caruaru, foram instalados oito viadutos. Duas
pontes que cortam o Rio Ipojuca, logo após o terminal rodoviário, também
estão inacabadas e alguns motoristas tentam desviar do tráfego intenso,
utilizando a ponte que não tem sinalização e algumas valas sem
proteção.
Já no trecho que liga Toritama a Pão de Açúcar, as obras foram abandonadas, e até agora nenhuma explicação foi dada a população dessas cidades, e o dinheiro público jogado no ralo, é esse modelo de gestão que Eduardo que implantar no Brasil?
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