A reorganização da Frente Popular, ou o que sobrou dela, coligação comandada no estado pelo governador Eduardo Campos (PSB), vai enfrentar antigos parceiros, do PT e do PTB, que poderão juntar forças para enfrentar a candidatura socialista ou cada um apresentar um candidato para se unir num virtual segundo turno.
Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press
Primeiro sinal do acirramento é visível na reorganização da Frente Popular, coligação comandada no estado pelo governador.
Primeiro sinal do acirramento é visível na reorganização da Frente Popular, coligação comandada no estado pelo governador.
Texto de Rosália Rangel
Fonte: Diàrio de Pernambuco
A disputa pelo governo de Pernambuco promete ser uma das mais difíceis já vista no estado. O primeiro sinal do acirramento é possível perceber pela reorganização da Frente Popular, coligação comandada no estado pelo governador Eduardo Campos (PSB), virtual candidato a presidente da República em 2014. Uma condição que, na opinião de aliados, se transformará em um ingrediente a mais para fortalecer a aliança socialista, apesar do desfalque de partidos do porte do PT e PTB.
As legendas decidiram entregar os cargos que ocupavam no governo de Eduardo e deixaram claro o rompimento político com o líder socialista quando deram sinais de que podem caminhar juntos no próximo ano. O projeto do PTB é de lançar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), com eventual apoio do PT. Os petebistas ficaram ainda mais animados depois que o ex-presidente Lula (PT) afirmou ter simpatia por Armando na disputa em Pernambuco.
Os petistas, no entanto, ainda avaliam qual seria a melhor opção: se a união com o PTB ou lançar um nome do partido. O deputado federal João Paulo, que nas últimas pesquisas apareceu em segundo lugar em um dos cenários com Armando Monteiro Neto, seria, então, a opção da sigla. “A missão do PT é de definir o que será melhor para o palanque de Dilma em Pernambuco”, avaliou João Paulo.
Ao analisar a versão de socialistas de que em 2014, apesar da saída do PT e PTB da coligação eduardista, o palanque do PSB será mais forte do que em 2006 e 2010, em razão da boa avaliação do governo de Campos e da possibilidade dele ser candidato a presidente da República, o parlamentar rebateu. “A eleição aqui no estado será uma das mais duras. O nosso palanque, com candidato próprio ou numa composição com Armando Monteiro, será bastante robusto, contando com participação de Dilma e Lula. Não será um palanque desprezível”, assegurou.
Na opinião do presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, a Frente Popular deixou de existir a partir do momento que abrigou figuras históricas e que eram rompidas com Eduardo, a exemplo do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). “Então, não cabe mais falar de Frente Popular. O PSB está montando a aliança dele e outros partidos irão montar suas próprias coligações. Agora, vale salientar que o palanque de Dilma estará representado pelo que há de mais popular das forças políticas do estado”, pontuou o petista.
“A Frente Popular será mais forte que antes. Na medida em que Pernambuco perceber que a candidatura de Eduardo (a presidente da República) não é mera especulação, o sentimento será de otimismo. Então, é preciso observar o sentimento dos partidos quando eles forem definir suas alianças”, ponderou o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, um dos nomes do PSB para disputa estadual.
As legendas decidiram entregar os cargos que ocupavam no governo de Eduardo e deixaram claro o rompimento político com o líder socialista quando deram sinais de que podem caminhar juntos no próximo ano. O projeto do PTB é de lançar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), com eventual apoio do PT. Os petebistas ficaram ainda mais animados depois que o ex-presidente Lula (PT) afirmou ter simpatia por Armando na disputa em Pernambuco.
Os petistas, no entanto, ainda avaliam qual seria a melhor opção: se a união com o PTB ou lançar um nome do partido. O deputado federal João Paulo, que nas últimas pesquisas apareceu em segundo lugar em um dos cenários com Armando Monteiro Neto, seria, então, a opção da sigla. “A missão do PT é de definir o que será melhor para o palanque de Dilma em Pernambuco”, avaliou João Paulo.
Ao analisar a versão de socialistas de que em 2014, apesar da saída do PT e PTB da coligação eduardista, o palanque do PSB será mais forte do que em 2006 e 2010, em razão da boa avaliação do governo de Campos e da possibilidade dele ser candidato a presidente da República, o parlamentar rebateu. “A eleição aqui no estado será uma das mais duras. O nosso palanque, com candidato próprio ou numa composição com Armando Monteiro, será bastante robusto, contando com participação de Dilma e Lula. Não será um palanque desprezível”, assegurou.
Na opinião do presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, a Frente Popular deixou de existir a partir do momento que abrigou figuras históricas e que eram rompidas com Eduardo, a exemplo do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). “Então, não cabe mais falar de Frente Popular. O PSB está montando a aliança dele e outros partidos irão montar suas próprias coligações. Agora, vale salientar que o palanque de Dilma estará representado pelo que há de mais popular das forças políticas do estado”, pontuou o petista.
“A Frente Popular será mais forte que antes. Na medida em que Pernambuco perceber que a candidatura de Eduardo (a presidente da República) não é mera especulação, o sentimento será de otimismo. Então, é preciso observar o sentimento dos partidos quando eles forem definir suas alianças”, ponderou o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, um dos nomes do PSB para disputa estadual.
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