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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Reunião define primeiras ações de emergência contra os alagamentos em Santa Cruz do Capibaribe

Foto: Assessoria Prefeitura Municipal.
Na manhã desta terça-feira (18), uma reunião com representantes do governo foi realizada, à portas fechadas, na sede da Sispol.

Estiveram presentes Bartol Neves (Coordenador de Defesa Civil), André Bezerra (engenheiro da prefeitura); os secretários Fábio Aragão (Defesa Social e Mobilidade Urbana), Luciano Bezerra (Planejamento e Gestão) e Pedro Ramos (Secretaria de Serviços Públicos), Pablo Ricardo (Diretor de Meio Ambiente) e também comandante Martins (representante da Guarda Municipal).

Mapeamento das áreas de risco será realizado


Após quase duas horas de reunião, foram definidas as primeiras ações, em caráter emergencial, segundo o secretário Fábio Aragão.

Em entrevista concedida a emissoras de TV, durante um breve intervalo, Fábio adiantou que algumas das ações compreendem o mapeamento das áreas de risco, o monitoramento de residências próximas ao Rio Capibaribe e o alargamento e desobstrução de pontos onde a água fica impedida de seguir seu curso no perímetro urbano.

Passagem molhada na Rua Bahia será retirada


Uma afirmação que chamou a atenção interessa, exclusivamente, para os moradores da Rua Bahia, no Bairro Cruz Alta.

O local foi um dos principais locais atingidos pelas enchentes, onde várias famílias perderam tudo o que tinham.

De acordo com o secretário, a passagem molhada, que foi responsabilizada pelos moradores daquela localidade como o principal fator de represamento da água, será retirada do local, como forma de evitar transtornos futuros.

Vale ressaltar que a Rua Bahia estava inserida no cronograma de ruas que seriam calçadas em um primeiro momento mas que, por erros de medição, teve suas obras paralisadas.

A rua novamente voltou a entrar no cronograma de obras após o anuncio do prefeito Edson Vieira (PSDB), feito na última quinta-feira (13).

Possibilidade de escolas se tornarem abrigos provisórios não está descartada


Já depois da entrevista, o secretário Fábio destacou também que escolas poderão ser usadas como abrigos provisórios, especialmente para as famílias próximas ao Rio Capibaribe, que poderão ser retiradas, caso as águas voltem a subir.

Volume de chuvas foi o maior dos últimos 40 anos


Outro dado importante que foi apresentado foi o volume de chuvas que caiu durante os quase 50 minutos de temporais foi de 43 milímetros.

Para se ter uma ideia do volume de água, 1 mm equivale a 10.000 litros de água por hectare de área ou seja: 10 mil litros para cada 10 mil metros quadrados de área.

Planejamento contra enchentes ainda não existia no atual governo


Um ponto que chamou a atenção durante a entrevista foi a ausência de um plano de ações emergenciais pela atual gestão, seguindo exemplo de outras anteriores.

Já é de conhecimento da população, há anos, os pontos de alagamento e áreas de risco, mas que até agora não receberam ações concretas no combate aos problemas causados com a chegada das chuvas.

Ney Lima

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