Ao que parece, a ideia de que novos municípios possam ser criados pelos estados, através do projeto da PLP-416, que foi vetado integralmente pela presidenta Dilma Rousseff (PT) no ano passado (com a alegação de aumento de gastos públicos), não será posto em prática até 2016, como previsto por vários movimentos emancipacionistas.
O veto presidencial Nº 47, que marca esse projeto, deveria ter sido apreciado na última terça-feira (17), mas uma manobra política da base governista fez com que a votação do veto fosse obstruída no Congresso Nacional, paralisando as discussões.
De acordo com o site do Senado Federal, o veto ao projeto deverá ser apreciado pelo Congresso somente em 18 de março, dando mais um capítulo a novela que já dura 17 anos.
Mesmo muitos vendo a obstrução com otimismo e até mesmo como o prenúncio de uma derrota da presidenta, o primeiro desafio será conseguir maiores apoios à causa nos próximos 30 dias.
Já o passo mais difícil será conseguir derrotar a presidenta em ano eleitoral, fato este que, caso aconteça, prejudicaria sua corrida na disputa para a reeleição nas próximas eleições e o voto aberto torna a questão ainda mais difícil, já que os políticos ligados a base governista, maioria no Senado e na Câmara Federal, podem sofrer retaliações.
Vale salientar que o projeto beneficia, diretamente, distritos da região como São Domingos e Pão de Açúcar, mas, pelo patamar do cenário político, a discussão promete ser longa e avançar até o ano de 2020.
Agora, só resta esperar até março e ver o desenrolar dos fatos.
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