Pela manhã os policiais ainda estavam em greve
e o Estado viveu um
dia de caos
Após três dias de
braços cruzados, termina a greve da Polícia Militar e Bombeiros de Pernambuco.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (15) à noite, depois de assembleia
tensa dos PMs, ao lado do Palácio do Campo das Princesas, área central do
Recife. A paralisação começou na última terça-feira (13) e, nas últimas 48
horas, a população pernambucana viveu um verdadeiro clima de guerra, com
tanques do Exército circulando nas ruas da Região Metropolitana do Recife. O
fim da greve não foi unânime.
A categoria
conquistou quatro pontos considerados emergenciais. São eles: incorporação de
gratificação por risco de morte ao salário base, beneficiando ativos e
inativos; plano de cargos e carreiras a partir da próxima segunda-feira (19),
com a criação de uma comissão que irá avaliar junto aos deputados estaduais as
promoções na categoria; reestruturação do Hospital da Polícia Militar e criação
de unidades de saúde para a categoria no interior do Estado; além da promessa
do governo estadual de que o aumento salarial voltará a ser debatido na
primeira semana de janeiro de 2015, após os impedimentos causados pela lei de
responsabilidade fiscal e lei eleitoral.
O clima de insegurança
começou com ondas de boatos nas redes sociais e se concretizou com cenas de
vandalismo e saques em vários supermercados. Nesta quinta-feira terceiro dia da
greve, lojas, escolas e instituições públicas fecharam as portas. A Força Nacional
de Segurança do Exército esteve nas ruas na ação intitulada "Operação
Pernambuco".
Nessa quarta-feira, o Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE) declarou a ilegalidade da greve. (Fonte: NE 10).
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