As melhores marcas anunciam aqui

As melhores marcas anunciam aqui

quinta-feira, 15 de junho de 2023

PROGRAMA DESENROLA BRASIL VAI ALIVIAR A SITUAÇÃO DOS ENDIVIDADOS

 

Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto


O arrocho monetário imposto pelo Banco Central, hoje comandado pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, agravou o endividamento de trabalhadores e trabalhadoras do país. Como resultado, a taxa de juros de 13,75% já colocou cerca de 30% das famílias na condição de inadimplentes. Para socorrer os endividados, o governo brasileiro acaba de lançar o Desenrola Brasil, programa destinado a auxiliar a renegociação desses débitos. 

Na manhã desta última quarta-feira (14), o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, detalhou ao Jornal PT Brasil como o programa, que terá início em julho, vai funcionar.

Segundo o secretário, uma das primeiras medidas de impacto será a desnegativação automática, pelos bancos inscritos no programa, do CPF de pessoas com dívidas de até R$ 100. “A gente espera, com isso, melhorar a situação de quase 1,5 milhão de pessoas”, pontua Marcos. “Temos o compromisso dos maiores bancos do Brasil de aderirem ao programa”, disse Marcos Pinto.

A partir de julho, apontou o secretário, as pessoas com dívidas bancárias poderão renegociar suas dívidas diretamente com as instituições. Já em setembro, passa a funcionar a plataforma do Desenrola, com ofertas de descontos, segundo ele, “significativos” para o refinanciamento a quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640) e deve até R$ 5 mil. São pessoas da chamada Faixa 1 do programa.

“O cidadão poderá entrar na plataforma e consultar se existe uma proposta de renegociação que o beneficie”, observou Pinto. “A proposta vai ter um desconto e uma opção para pagamento à vista ou a prazo. Nesse caso, a dívida  pode ser refinanciada por um período de cinco anos, com juros em 1,99% ao mês”.

Sobre as renegociações com os bancos, na chamada Faixa 2, Marcos Pinto esclarece que os descontos serão menores mas, ainda assim, haverá opções de refinanciamento e renegociação das dívidas diretamente com os bancos. “O governo está dando um apoio regulatório para os bancos fazerem essa renegociação a partir de julho”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, registrar E-mail