O que não falta é confusão

2011 não tem a agitação eleitoral mas, pelo menos num ponto, o primeiro mês da safra deu mostras de que o que não falta é confusão: o das brigas partidárias. As legendas parecem em ebulição e as disputam internas (grandes e pequenas) aparecem. Veja, caro leitor:

1- PSDB x PSDB - Jogo de egos já visando plataformas eleitorais futuras (2014).

2- PT x PT - Partido sofre no Estado com a arenga João x João.

3- PMDB x PMDB - Briga eterna em novos capítulos. Agora vice-presidente, Temer quer garantir apoio total a Dilma e dissidentes rearticulam bloco.

4- PSB x PSB - Grupo de oposição a Eduardo em franca gestação, sob o batismo dos Gomes (Ciro e Cid).

5- PV x PV - Como a do PT, briga local e feia, a partir do adesismo estimulado pela rede palaciana.

6- DEM x DEM - Arenga ainda leve, nos bastidores, com articulação para tirar Rodrigo Maia (RJ) da presidência nacional.

7- PCdoB x PCdoB - Não chegou a ser uma briga. Mas houve um “chega pra lá” interno em Luciana Santos, que dançou do ministério.

Com os partidos agitados, dá para entender porque o Congresso retorna, amanhã, sem nem sinal de uma articulação partidária em prol da reforma política. A “prioridade” cantada para 2011 foi esquecida.

coluna  CENA POLÍTICA de Ciro Carlos Rocha.