Ao estilo dos insanos americanos, o ex-estudante da Escola Municipal Tasso de Silveira, no Rio, Wellington Menezes, invadiu o estabelecimento a saiu disparando com duas armas de fogo, à revelia, matando pelo menos 12 jovens e ferindo outras 22, tendo, depois de alvejado pela polícia, se suicidado
Foto: Antonio Lacerda/EFE/El Pais |
A Escola Municipal Tasso de Silveira, na zona oeste do Rio, onde aconteceu o massacre. O crime teve repercussão mundial
A Escola Municipal Tasso de Silveira, na zona oeste do Rio, onde aconteceu o massacre Por volta das 08h30min da manhã de hoje, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou 12 jovens e feriu outras 22 e se matou, no colégio onde havia estudado quando garoto, a Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. Com a desculpa que ia fazer uma palestra, entrou na escola, armado com dois revolveres, muita munição, mais um equipamento que facilitava o remuniciamento rápido das armas e começou a atirar provocando um massacre, comum nos Estados Unidos, até então inédito na crônica policial brasileira.
Foto: Paulo Alvadia/Agência O Dia |
O sargento Márcio, ao centro, alvejou o assassino, que em seguida suicidou-se
O Sargento da PM, Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, primeiro a entrar na escola durante o ataque, disse que participava de uma operação perto da escola quando um garoto ferido pediu socorro.
Ao entrar na escola, o sargento disse ter visto Menezes saindo de uma sala em direção ao terceiro andar da escola.
Ao entrar na escola, o sargento disse ter visto Menezes saindo de uma sala em direção ao terceiro andar da escola.
Foto: Jadson Marques/EFE/El Pais
O corpo sem vida de Wellington Menezes, autor da chacina
O corpo sem vida de Wellington Menezes, autor da chacina
O policial afirmou ter então conseguiu alvejar o criminoso com um tiro na perna. Ferido ele suicidou-se disparando na própria cabeça.
Uma funcionária da escola disse à rádio BandNews que Wellington Menezes disparou cerca de cem tiros contra os alunos. Funcionários e alunos conseguiram sair pela garagem da escola e buscaram refúgio na casa de vizinhos.
O diretor da escola municipal disse à rádio CBN que Wellington Menezes havia visitado a escola há pouco tempo e conversado com professores.
A Polícia encontrou entre os pertences de Wellington uma carta suicida, repleta de insanidades, com teor "fundamentalista" e "várias frases desconexas" sobre islamismo e terrorismo.
Uma funcionária da escola disse à rádio BandNews que Wellington Menezes disparou cerca de cem tiros contra os alunos. Funcionários e alunos conseguiram sair pela garagem da escola e buscaram refúgio na casa de vizinhos.
O diretor da escola municipal disse à rádio CBN que Wellington Menezes havia visitado a escola há pouco tempo e conversado com professores.
A Polícia encontrou entre os pertences de Wellington uma carta suicida, repleta de insanidades, com teor "fundamentalista" e "várias frases desconexas" sobre islamismo e terrorismo.
TRECHO DA CARTA - "Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante da minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida", diz parte do documento digitado em computador e assinado de próprio punho pelo atirador.
Filho adotivo, ele saiu da casa onde morava com a irmã há oito meses e se mudou para Sepetiba. Em entrevista à rádio BandNews, a irmã Rosilane, de 49 anos, disse que Wellington (foto) era uma pessoa reservada e que não tinha amigos.
- Na época da eleição, ele veio aqui. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado. Só falava de negócio de muçulmano... Essas coisas assim.
Quando viu o irmão adotivo pela última vez (os pais já são falecidos), no fim do ano passado, Rosilane disse que ele estava com a barba grande. Segundo ela, o irmão estudava práticas terroristas pela internet.
Uma mulher mostra uma foto de sua sobrinha Patrícia (15), uma das vítimas do tiroteio na escola em Realengo
Alguns dos feridos recolhidos aos hospitais estão em estado grave.
- Na época da eleição, ele veio aqui. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado. Só falava de negócio de muçulmano... Essas coisas assim.
Quando viu o irmão adotivo pela última vez (os pais já são falecidos), no fim do ano passado, Rosilane disse que ele estava com a barba grande. Segundo ela, o irmão estudava práticas terroristas pela internet.
Foto: Getty Images |
Uma mulher mostra uma foto de sua sobrinha Patrícia (15), uma das vítimas do tiroteio na escola em Realengo
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio informou, na noite desta quinta-feira (7), que o número de crianças mortas no ataque à escola subiu para 12, sendo 10 meninas e dois meninos.
Foto: Fabio Gonçalves/Agência O Dia |
Alguns dos feridos recolhidos aos hospitais estão em estado grave.
Postado por Blog Junior Albuquerque.
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