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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os comunistas do Brasil são todos de botequim, querem apenas o poder pelo poder

Orlando, Ministro do Esporte, caiu de podre 
Os corruptos desmascarados pela imprensa caem às pencas, um a cada dois meses. Clamando inocência, Orlando Silva, foi obrigado a pedir demissão. Fica cada vez mais claro, que neste como no primeiro governo petista, pode-se roubar a vontade, desde que não seja descoberto pelo Veja. Eles devem estar se perguntando: “se não se pode por a mão nos cofres públicos, vale a pena ser ministro?” A pernambucana Luciana Santos, ex-prefeita de Olinda é candidata ao cargo, embora tenha uma história de licitação mal explicada...
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
O ministro Orlando Silva dando beijinho e tchau, tchau, ao Ministério do Esporte



O ministro Orlando Silva, só aguentou 11 dias de bombardeio: pediu penico e saiu nesta quarta-feira do cargo de ministro do Esporte, após denúncias diversas de que comandava um esquema de desvio de recursos na pasta.

Tudo se repete num asqueroso ritual: a Veja publica que o ministro está ligado à corrupção, a autoridade diz que é uma calunia, a presidenta Dilma diz no primeiro momento que acredita na inocência do Ministro, Lula sai das trevas para defender o seu protegido, mais outros órgãos de imprensa enfileiram-se em expor as apodrecidas vísceras apodrecidas do acusado e na semana seguinte, a Veja põe mais lenha na fogueira e o ministro tomba nos primeiros dias da segunda semana.

Seguindo a mesma rotina, cinicamente Orlando Silva, fingindo ter pedido demissão voluntariamente, exibe uma falsa dignidade:

"Eu decidi sair do governo para que possa defender a minha honra", disse ele a jornalistas após se reunir com Dilma.

O agora ex-ministro voltou a rejeitar as acusações e disse que não serão apresentadas provas contra ele, e disse que "em questão de poucos dias, poucas semanas, a verdade vira à tona".

Orlando Silva se torna o sexto ministro de Dilma a cair desde junho, o quinto em meio a denúncias de irregularidades e o quarto ministro herdado do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar o cargo.

A nova baixa na Esplanada, assim como as anteriores, por incrivel que pareça não refletem negativamente na popularidade de Dilma.

Ministro rir do povo brasileiro

Impressionante como se tem interpretrado de forma positiva (?) o fato de terem sido flagrado cinco ministros do novo governo petista pondo a mão corrupta nos cofres públicos.

O analista político Rafael Cortez, diz que:

"Está sendo construída uma imagem de que ela (Dilma) tem uma resposta mais rápida a essas questões envolvendo o mau uso de dinheiro público. Evidentemente que se isso persistir, pode acabar gerando uma visão negativa."

Note-se que os Ministros corruptos foram escolhidos pela atual presidenta Dilma e a maioria deles é remanescente do governo Lula, estavam roubando desde muito, mas os órgãos de controle do governo não foram capazes de detectar as falcatruas, ou são coniventes com a roubalheira. Tem-se a impressão que a filosofia do governo petista, no poder há quase nove anos, é que se pode roubar livremente, desde que não seja descoberto.

A única diferença entre Dilma e Lula é a rapidez com que ela, tem derrubado o corrupto desmascarado.

Há mais de uma semana Orlando Silva vinha tendo de responder a acusações, feitas pelo policial militar João Dias Ferreira, de que comandaria um esquema em que organizações não-governamentais que firmam convênios com o ministério teriam de pagar até 20 por cento dos valores dos contratos a pessoas ligadas ao PCdoB.

Ele rebateu as acusações em depoimentos durante audiências na Câmara e no Senado e argumentou que as denúncias do policial militar foram uma represália à decisão do ministério de romper convênios firmados com ONGs dirigidas por João Dias e de exigir a devolução dos recursos pagos, pois os acordos não teriam sido cumpridos.
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
BRIGA DE QUADRILHEIROS - João Dias Ferreira, o soldado integrante do PC do B, que dedurou Orlando, também atolado no esquema de corrupção, escancarou a roubalheira por vingança, por ter sido excluído do esquema
O acusador, uma das cinco pessoas presas no ano passado em operação da polícia de Brasília para investigar desvio de recursos destinados ao programa Segundo Tempo, comandado pelo ministério e que busca promover atividades esportivas entre crianças, jovens e adolescentes, disse ter provas das acusações, ainda não apresentadas.

Ainda assim, as denúncias enfraqueceram Orlando Silva, e a decisão do Supremo Tribunal Federal, anunciada na terça, de aceitar pedido do Ministério Público para investigar as denúncias, selou o destino do agora ex-ministro.

A queda do ministro do Esporte acontece em um momento em que o governo federal trava uma disputa com a FIFA, entidade que comanda o futebol mundial, e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo sobre a Lei Geral da Copa, que dispõe sobre normas referentes ao Mundial de 2014, que será no Brasil, como preço de ingressos e proteção às marcas de patrocinadores, por exemplo.

Entre os pontos envolvidos nesta queda de braço estão a concessão de meia entrada em jogos do Mundial em alguns casos previstos em lei e a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios. A FIFA se opõe a essas medidas, mas o governo se recusa a suspender leis vigentes no país durante o torneio.

Além da disputa com a FIFA, a queda do ministro do Esporte é mais uma das preocupações em torno da Copa e da Olimpíada de 2016. Algumas obras de estádios e de infraestrutura --como as de mobilidade urbana e de aeroportos-- estão atrasadas, e críticos questionam o alto volume de recursos públicos envolvido na realização dessas competições.

Além de Orlando Silva, já deixaram o ministério de Dilma em meio a denúncias de irregularidades Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo).

Nelson Jobim (Defesa) saiu do governo após a divulgação de entrevista em que fez críticas a colegas de gabinete.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que o secretário-executivo da pasta, Waldemar Manoel Silva de Souza, assumirá interinamente.

Uma fonte do Planalto disse que Dilma deve decidir sobre um substituto nas próximas 24 horas e que a tendência é a pasta permanecer sobre controle do PCdoB, partido de Orlando Silva.
Foto: Arquivo
JEITO CERTO - A comunista, Luciana Santos, foi candidata a Ministro, quando Secretaria da Ciência e Tecnologia, exibindo sutiã Hope, a lingerie recomendada por Gisele Bündchen.
Logo no começo do dia, chegou-se a informar que a ex-prefeita de Olinda e atual deputada federal, Luciana Santos (PCdoB/PE), 45 anos, preferida de Dilma para assumir o cargo, quando estavam sendo escolhidos os ministros do seu governo, mas a notícia não se confirmou.

Luciana tem como cabo ministerial o governador Eduardo Campos, que não batalhou suficientemente por ela, no começo do governo, pois estava tentando sustentar vagas para nomes do seu partido, PSB, no ministério e não queria que o nome de Luciana fosse dado como cota para o espaço que ele dispunha na escolha ministerial.

Luciana é Engenharia Elétrica e foi um discreta e invisível Secretária de Ciência e Tecnologia, do governdo Eduardo Campos, durante o anos de 2009, após ter deixado a prefeitura de Olinda, ao cabo de dois mandato, tendo deixando o cargo no início de 2010 para candidatar-se. Acabou elegendo-se Deputada Federal.

Provavelmente, agora, com mais calma, o Planalto examinará o passado administrativa da pernambucana, sob a lupa da corrupção, antes de decidir, para não trocar seis por meia dúzia.

Pesará contra Luciana, o fato de no ano passado o desembargador José Ivo de Paula Guimarães, do Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), ter decretado o bloqueio de bens da ex-prefeita de Olinda atendendo a uma solicitação do Ministério Público, que a acusa de fraude, por ter feito uma licitação direcionada, no valor de R$ 7 milhões.

Há época Luciana defendeu-se, numa nota enviada a imprensa, “que os questionamentos sobre o contrato “de natureza meramente formal” foram esclarecidos. Ela sustenta, ainda, que a licitação propiciou ao município uma economia de 30% na despesa com energia e que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ainda não se pronunciou definitivamente sobre o contrato. “Na própria ação promovida pelo MPPE não se cogita de apropriação de um único centavo por qualquer agente público”.

O processo está adormecido, mas com a evidencia do nome de Luciana essa e outros possíveis deslises poderão vir à tona. Talvez uma irrisória impropriedade de R$ 7 milhões, não seja considerada uma corrupção suficiente para atingir mortalmente a reputação da pernambucana. É esperar para ver. 

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