Faz um bom tempo que assisto sempre que posso capítulo de novela na TV. Passei batido em Avenida Brasil, mas vi "Gabriela", e não tenho tido paciência para o romantismo
exacerbado das 18h nem para o besteirol das 19h.
Com o fim da campanha
política, porém, tenho tido mais tempo e da semana passada para cá
acompanhei pelo menos quatro capítulos de "Salve Jorge", o novo folhetim
das 21h.
Para quem gosta, ou para quem sabe que não se pode simplesmente ignorar a
cultura de massa no Brasil, aqui seguem algumas impressões sobre a
história que está sendo contada por Gloria Perez.
Primeiro que tudo "Salve Jorge" é um desfile de mulheres lindíssimas. A
gente esquece até de prestar atenção se elas têm algum talento, com
tanto rosto bonito e pernas maravilhosas. Mesmo as coroas, como Totia
Meirelles (Wanda), Dira Paes (Lucimar), Carolina Dieckmann (Jéssica),
Flávia Alessandra (Érica) e Giovanna Antonelli (Heloísa) são uma
verdadeira festa para os olhos. Até mesmo Cláudia Raia (Lívia), meio
pesadona, às vezes com cara de travesti, não é de se jogar fora.
As novinhas, caso de Lucy Ramos (Sheila), Nanda Costa (Morena) Paloma
Bernardi (Rosângela), Cris Vianna (Julinha), Cléo Pires (Bianca) e
Mariana Rios (Drika) também "batem um bolão".
Dos galãs não entendo muito: mas tem o Rodrigo Lombardi (Theo), Ivan
Mendes (Pepeu), Dalton Vigh (Carlos) e Alexandre Nero (Stênio).
Tem mais uma porção de atores e atrizes, mas vamos citar só esses porque senão esse artigo vira um jornal.
O melhor da novela são as beldades. Na trama, ponto para a denúncia
sobre a exploração e o de tráfico de mulheres, um problema que realmente
existe e está sendo inserido na ficção em boa hora. Interessante o
espaço para o Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. Mesmo que não expresse
o que é mesmo uma área favelada sempre é positivo esses noveleiros (os
autores) lembrarem a existência da periferia.
As atrizes negras, quase todas lindas, aparecem exuberantes na telinha.
Acredito que seja outro ponto positivo, embora alguém possa protestar
pela "exploração do corpo ou da sexualidade" dessas mulheres.
O pior da novela é quando muda para a Turquia. Quiseram repetir a
fórmula de "Caminho das Índias" e lembra tanto o folhetim antigo que
alguém pode ficar pensando que está assistindo o tal de "Vale a pena ver
de novo". Tá tudo deslocado nesse núcleo. Quando muda do Brasil para o
outro país dá vontade de trocar de canal.
Dá pra assistir. Dá pra divertir. Giovana como delegada tá uma gata. Os
homens ficam com medo dela, por ser policial. Eu se pudesse entrar
dentro da novela diria pra o personagem: "Por favor me prenda!". Quem
sabe eu ficaria pertinho dela, admirando sua beleza.
Todo mundo já sabe que as novelas começam bem e depois degringolam,
ou porque termina faltando imaginação aos autores depois de 100
capítulos ou porque a Globo resolve fazer concessões ao grande público.
Espero que salvem o Jorge. Novela é isso mesmo. É só diversão
popular, como futebol, embora não tenha a emoção do gol. Em compensação
você não corre o risco de ficar arrasado porque seu time perdeu. Na
novelinha sempre acaba tudo bem.
Fotos: 1) Giovanna Antonelli, que faz o papel de delegada. 2) Cris Vianna, uma das negras bonitas do folhetim.
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