Na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, em São Paulo, o professor Eduardo Lobo Botelho Gualazzi começou a ler, em plena aula, um documento em defesa do golpe militar de 1964. Os alunos ficaram revoltados, começaram um protesto e impediram o “mestre” de continuar fazendo uma ode à revolução.
O estudante de direito Guilherme Rossini, que estava presente ao ato que ocorreu de ontem para hoje, na Faculdade de Direito de São Paulo, enviou um texto e um vídeo ao jornalista Paulo Henrique Amorim, registrando tudo que aconteceu na sala de aula e nos corredores da tradicional instituição de ensino superior.
O TEXTO
Poderia ser mais um dia de aula, como outro qualquer, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Quando, de repente, um professor começa a ler uma carta de “Ode ao Golpe Militar de 64″.
Por sorte, os alunos não permitiram tamanha ofensa àqueles que foram mortos e torturados pela Ditadura. Episódios como esse me fazem sentir orgulho de estudar naquele local; ao lado de pessoas democráticas e politizadas, ainda que o mesmo não possa ser dito de alguns professores…
Nesse sentido, passados 50 anos do “Golpe da Mentira”, sinto-me na obrigação de bradar pelos seguintes dizeres:
“Pelo Direito à Memória! Pra que nunca ninguém se esqueça! Pra que nunca mais aconteça!” (Guilherme Rossini).
O VÍDEO
Para acessar o vídeo clique no link
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