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terça-feira, 1 de abril de 2014

ALUNOS DO CURSO DE DIREITO IMPEDEM PROFESSOR DE LER TEXTO DE APOIO AO GOLPE MILITAR DE 1964

Na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, em São Paulo, o professor Eduardo Lobo Botelho Gualazzi começou a ler, em plena aula, um documento em defesa do golpe militar de 1964. Os alunos ficaram revoltados, começaram um protesto e impediram o “mestre” de continuar fazendo uma ode à revolução.

O estudante  de direito Guilherme Rossini, que estava presente ao ato que ocorreu de ontem para hoje, na Faculdade de Direito de São Paulo, enviou um texto e um vídeo ao jornalista Paulo Henrique Amorim, registrando tudo que aconteceu na sala de aula e nos corredores da tradicional instituição de ensino superior.

O TEXTO

Poderia ser mais um dia de aula, como outro qualquer, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Quando, de repente, um professor começa a ler uma carta de “Ode ao Golpe Militar de 64″.

Por sorte, os alunos não permitiram tamanha ofensa àqueles que foram mortos e torturados pela Ditadura. Episódios como esse me fazem sentir orgulho de estudar naquele local; ao lado de pessoas democráticas e politizadas, ainda que o mesmo não possa ser dito de alguns professores…

Nesse sentido, passados 50 anos do “Golpe da Mentira”, sinto-me na obrigação de bradar pelos seguintes dizeres:

“Pelo Direito à Memória! Pra que nunca ninguém se esqueça! Pra que nunca mais aconteça!” (Guilherme Rossini).

O VÍDEO

Para acessar o vídeo clique no link

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