Motolância como essa pode reduzir pela metade o tempo gasto para prestação de primeiros socorros em ocorrências. Foto: Ministério da Saúde.
Na tarde desta quarta-feira (02), nossa equipe obteve informações de que a motolância que estava abandonada na garagem da unidade do Samu de Santa Cruz do Capibaribe, poderá, finalmente, ser disponibilizada para a população.
Em conversa com um dos socorristas do Samu, foi dito que o treinamento do socorrista que utilizará do veículo foi concluído ontem (21).
Com a conclusão do treinamento, a expectativa é que o veículo, que estava sem utilização desde o ano de 2010, comece a operar nos próximos dias.
Motolância promete dar agilidade nos primeiros atendimentos e aumentar chances de sobrevivência de vítimas
Uma das vantagens da motolância é a velocidade com que a mesma se desloca entre o trânsito.
Um motoqueiro experiente pode chegar a ocorrência, dependendo do local, em três a cinco minutos, prestando assim os primeiros atendimentos.
De acordo com o Ministério da Saúde, as motolância devem ter os seguintes equipamentos mínimos:
Cilindro de oxigênio de alumínio compatível com o volume do baú de carga ou da mochila própria para transporte (existem vários formatos de tamanhos de cilindros que pode se adaptar ao baú ou mochila de transporte).
Colar cervical (P, M, G);
Desfibrilador externo automático (DEA);
Luvas de procedimento e estéreis;
Ataduras, compressas, gazes;
Talas de imobilização de diversos tamanhos;
Material de venopunção (incluindo seringas e cateteres de diversos tamanhos);
Material de via aérea básica (cânula de Guedel, máscara de oxigênio com reservatório, cateteres de O2, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatório);
Estetoscópio e esfigmomanômetro;
Oxímetro portátil;
Equipamento de proteção individual completo (tanto os itens previstos para a área da saúde quanto os necessários para a segurança na condução de motocicletas).
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