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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Coluna da sexta-feira do Blog de Magno Martins

      Câmara vira o jogo
Enquanto as atenções estavam voltadas para a abertura da Copa do Mundo, ontem, em São Paulo, no Recife o candidato do PSB a governador, Paulo Câmara, conseguiu dois apoios importantes: o do PROS, partido que já havia anunciado sua ida para o palanque de Armando Monteiro (PTB), e a manutenção do PR na aliança.
Liderada pelo deputado Inocêncio Oliveira, a legenda republicana havia decidido não participar da convenção que homologa Câmara no próximo domingo. Não assinou o edital cinco dias antes do evento, como determina a lei.
Mas, depois de uma longa conversa com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, um dos principais coordenadores da campanha socialista, Inocêncio recuou. Vai à convenção e, consequentemente, desiste de debandar para o palanque de Armando, com quem conversou bastante ao longo dos últimos dias.
A decisão de Inocêncio não surpreende, porque ele é um político que tem arroubos e já é visto como folclórico. Faz ameaças veladas, promete o que não pode, provavelmente apenas para barganhar, e acaba ficando onde está: no lado mais conveniente do poder, à sombra do Governo.
Quanto ao PROS, o jogo foi muito mais pesado e chama atenção pelo fato de sua direção estadual ter sido destituída. Ligado a Armando, o deputado José Augusto Maia foi rifado grosseiramente uma semana após ter anunciado que o partido ficaria com o candidato trabalhista, tendo em vista que no plano nacional está alinhado à reeleição da presidente Dilma.
Em alguns Estados, de fato o PROS verticalizou a sua decisão nacional e por isso mesmo era dado como natural o seu ingresso no palanque de Armando. Sai desmoralizado o deputado José Augusto Maia, que sofreu o maior golpe político deste processo inicial da sucessão estadual.
FALTOU VOTO– O que levou o deputado Isaltino Nascimento a desistir da disputa à Câmara dos Deputados: falta de votos suficientes. E a informação certa de que o Supremo Tribunal federal vai manter, na próxima quarta-feira, a decisão de reduzir o tamanho das bancadas federais e estaduais. No caso de Pernambuco, a bancada federal perde uma cadeira, saindo de 25 para 24, e a estadual uma, de 49 para 48. Isso aumenta o coeficiente eleitoral.
Queria ser vice Inocêncio só voltou ao palanque de Paulo Câmara porque, nas negociações com a oposição, ele próprio queria ser o vice de Armando. O comando trabalhista concluiu que sua presença na chapa daria um impacto negativo, não apenas por ser um político em fim de carreira, mas pelos altos e baixos do parlamentar em suas decisões.

Também desistiu?– Isaltino Nascimento pode não ser o único a jogar a toalha. Circulou, ontem, nos bastidores, a informação de que o ex-secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, também teria desistido de disputar um mandato federal. Se isso vier a se confirmar, Tadeu entra na campanha do candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, assumindo função destacada.
Perdeu o comando- Apesar de ter se pronunciado, ontem, através de uma minúscula nota negando o desfecho da sua saída do partido, o prefeito de Caruaru, José Queiroz, está de fato fora do comando do PDT, que passa ser dirigido pelo deputado federal Paulo Rubem Santiago. O anúncio formal da ida do partido para o palanque de Armando deve ser feito hoje.
Sem guia na TV– Sem o pai José Queiroz à frente do PDT e desfiliado do partido, o deputado federal Wolney Queiroz fará uma campanha bem atípica para tentar a reeleição. Mantendo o apoio a Paulo Câmara, o que é certo, fica fora da propaganda eleitoral no rádio e na televisão e não pode fazer propaganda de rua nem imprimir material impresso com os seus candidatos majoritários.

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