O
prefeito Edson Vieira (PSDB) realizou neste domingo (08) mais uma
edição do já tradicional “Forró do Menino”, no Cabana Clube de Santa
Cruz do Capibaribe. O evento serviu de palco para a apresentação de
Bruno Araújo, como pré-candidato a deputado federal a ser apoiado por
Edson, Diogo Moraes (PSB) e por todo o grupo de situação.
No
entanto, a maior surpresa da noite ficou por conta da participação de
Dr. Nanau, que até bem pouco tempo fazia parte do grupo de oposição.
Nanau foi candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por José Augusto
Maia na eleição de 2012.
Nanau
voltou e foi recebido com muito entusiasmo pelos “novos velhos”
correligionários e companheiros de grupo. “O que me trouxe de volta às
minhas origens do grupo Boca-Preta foi que após a s eleições houveram
muitas divergências entre eu e o deputado federal Zé Augusto. Vi que
diante disso não dava apara continuar no grupo. Achei melhor sair, me
desligar do partido. Achei melhor sair do que eu brigar dentro do
partido”, disse Nanau.
O
ex-vereador falou também sobre seu último encontro com o deputado
federal José Augusto (PROS). “Estive com Zé na última sexta-feira, na
Casa da Criança, quando informei e ele minha decisão. Ele me pediu para
pensar, mas eu disse a ele que a decisão já estava tomada. Não tenho
nada contra Zé, nem Ernesto, agradeço o apoio que tive lá, mas passei 6
meses martelando minha consciência sobre o que deveria fazer”, falou
ele, que seguiu, “tenho a política como a arte para se fazer o bem.
Desejo a ales boa sorte, mas a partir de hoje estou voltando as
origens”.
A
sua volta ao grupo Boca-Preta foi selada, segundo Nanau, há alguns
dias, após um encontro com Edson e com o deputado Diogo Moraes (PSB).
“Essa semana tive uma convite para uma conversa com Diogo, Edson e a
cúpula partidária. Conversei e aceitei o convite. Não fiz nenhuma
reivindicação, não vim pedindo isso ou aquilo, eu vi que não dava mais
para continuar nos Taboquinhas e voltei ao partido Boca-Preta, do qual
eu confesso que não deveria nunca ter saído. Foi uma experiência nova,
não deu certo e estou voltando para ajudar muito mais Edson na
administração”.
Para
finalizar, ele falou da Importância de sua mãe, Dona Geralda, na
decisão de voltar ao grupo Boca-Preta. “Toda Santa Cruz é testemunha que
sou de família, sou ligado a minha mãe, irmãos, esposa e filhos. Não
faço nada sem consulta-los e minha mãe já tinha informado que estava
junto com os Bocas-Pretas e isso facilitou mais a minha volta”.
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