A esperança é a última que morre, será? Grande comitiva de Santa Cruz do Capibaribe e cidades vizinhas se encontram em Brasília na marcha em defesa dos municípios, desde 1998 esse movimento é realizado, e claro, o povo fica esperando que no retorno não sejam trazidas apenas promessas vãs, mas coisas que possam ser efetivadas para o melhoramento da qualidade de vida dos munícipes, serviços que façam diminuir as enormes filas nos hospitais, melhoramentos na infra estrutura, na educação, ou seja, em todos os setores que possam realmente minimizar o sofrimento do nosso povo.
E muitas coisas boas serão trazidas de lá, será? O nível de incredulidade do povo em relação à política no Brasil aumenta de maneira vertiginosa principalmente quando o resultado esperado nem de longe é atingido, e que principalmente o povo mais humilde vive a esperar com o prato na mão para poder pelo menos se alimentar de maneira digna, lembremos que o Brasil voltou para o mapa da fome, para a fila do osso, e isso em um país que por conta de melhoramentos na produção consegue dar três safras por ano, somos um país com mais de cinco mil e quinhentos municípios, todos eles esperando novidades que não sejam apenas colocadas no papel.
No que se refere ao polo de confecções do agreste de Pernambuco, com destaque para Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, temos obras paradas há décadas e um processo limitado de interiorização das universidades como mola propulsora para melhoramento de mão de obra e implementação de novas tecnologias com crédito suficiente para incentivar os novos produtores, estamos esperando que os nossos representantes tragam boas notícias, na ausência dessas, vamos esperar até a próxima marcha, e de marcha em marcha a esperança se renova. Será? No mais fica o dito para ser reescrito e ponto final.
Professor Rimário
Graduado em História, Pós-graduado em História Contemporânea, Pós-graduado em Ciências da Educação.
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